Anvisa encontra bactérias e impurezas em lote de Mounjaro falsificado

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou um lote (220714) falsificado do medicamento Mounjaro falsificado. O medicamento foi aprovado para uso no brasil em setembro do ano passado para o tratamento de diabetes tipo 2.

A fabricante da medicação, Eli Lilly divulgou uma carta aberta dizendo que a medicação com o nome do princípio ativo tirzepatida tinha problemas de segurança, esterelidade e eficácia.

“Estamos preocupados com a proliferação de vendas online e postagens nas mídias sociais envolvendo versões falsificadas da tirzepatida que podem colocar em risco a saúde dos pacientes. Lembre-se sempre: a Lilly não vende tirzepatida nas redes sociais. Qualquer medicamento da Lilly sendo vendido por anúncio nas mídias sociais é ilegal. Esses produtos podem ser falsos ou estão sendo “revendidos” por indivíduos que os obtiveram por outros meios. Ambas as práticas podem colocar os pacientes em risco”, escreve a empresa.

As amostras recolhidas pela própria farmacêutica identificou bactérias, altos níveis de impurezas, cores diferentes ou estrutura química diferenciada dos medicamentos aprovados pela Lilly.

“É importante lembrar que produtos que alegam conter tirzepatida ou falsificados não são inspecionados pelas autoridades regulatórias e podem ser fabricados em condições insalubres e inseguras. Além disso, podem não conter o princípio ativo, ou conter o princípio ativo incorreto, com dosagens incorretas, ou até mesmo vários medicamentos misturados, o que pode resultar em problemas graves para a saúde”, escreve a empresa.

A farmacêutica ainda fez um alerta aos usuários deixando claro de que não há outra versão de tirzepatida além da subcutânea.

“Já foram vistos anúncios de pílulas, comprimidos, chip, sptray nasal e outras versões de ‘tirzepatida’. Nenhum órgão regulador avaliou a segurança ou eficácia dessas administrações”.

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