Racismo, assédio e importunação sexual terão espaço para denúncia durante o Carnaval

Por Soledad Urrutia

Contra o preconceito em torno de racismo, homofobia, LGBTfobia e também do assédio e importunação sexual, uma parceria entre o Ministério Público de Santa Catarina, a Coordenação de Direitos Humanos da Capital e a Diretoria Cultural e Matrizes Africanas da Liga das Escolas de Samba de Florianópolis (Liesf), vai garantir o atendimento para o registro de denúncias durante o desfile de Carnaval, na passarela Nego Quirido, em Florianópolis, além de outras ações de inclusão social.

Será disponibilizada uma sala específica para o atendimento e registro de ocorrências, na passarela. “Estamos criando um protocolo junto à guarda municipal e polícia militar para o atendimento às ocorrências que acontecerem durante o desfile na passarela durante o desfile. A sala vai funcionar no prédio Nega Tide”, explica a coordenadora de direitos humanos da Prefeitura Municipal, Maria Cláudia Goulart.

A ação integra a campanha “Carnaval sem Preconceitos”, que tem como propósito e compromisso de fortalecer a luta por uma Sociedade Antirracista, Diversa, Plural e Inclusiva.

“Numa sociedade onde ainda temos preconceitos e exclusões, precisamos unir forças para garantir inclusão, espaço acessível e seguro. A união de propósitos nos tornará numa sociedade mais justa e igualitária, sendo uma sociedade que caminha unida para promovermos a plena inclusão de todas as pessoas, uma sociedade sem muros e cordões de separação”, diz manifesto da Liesf.


Foto: Divulgação

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