Gerente de pesquisa e inovação da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Gustavo Possetti, disse nesta quarta-feira (5), em Florianópolis, que não há o que fazer “a não ser nos prepararmos e mitigarmos as consequências das mudanças climáticas, protegendo os mais vulneráveis”.
O engenheiro participou da 2a edição do Fórum de Saneamento em Áreas Sensíveis, promovido pelo Grupo Habitasul em Jurerê in_. “Não conseguimos mais dominar o clima, já não existem mais séries determinísticas”, afirmou Possetti.
Segundo ele, a Sanepar tem como meta apostar em projetos inovadores que promovam a sustentabilidade, gerem valor e que deem perspectiva de longevidade para a sociedade. “Desconheço cidades inteligentes sem água”, exemplificou Possetti, que falou sobre os planos de investimento do Paraná garantir o cumprimento da meta de universalização prevista pelo Plano Nacional de Saneamento Básico até 2033.
Apesar de reconhecer avanços, Gabriel Fiuza, da Pezco, consultoria econômica focada em infraestrutura, apontou desafios para os próximos anos dentro de um cenário de muitas incertezas geopolíticas e climáticas. “O volume de investimentos em torno do marco do saneamento é maior do que antes, mas está aquém do que é preciso para atingir a universalização”, alertou Fiuza.
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Gustavo Possetti, gerente de pesquisa e inovação da Sanepar. Foto: José Somensi, divulgação, Habitasul