“Quem não deve não teme”. A frase é conhecida e muito utilizada por aqueles que cumprem com todas as suas obrigações.
Já quem age em desacordo com as legislações está sujeito a processos de diferentes tipos.
Questões trabalhistas são extremamente comuns. E só estão aumentando. Informações do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina revelam isso.
Só em 2024, empresas catarinenses pagaram R$ 1 bilhão e 560 milhões em consequência de 64 mil ações trabalhistas julgadas.
O valor é 28% superior ao verificado no ano anterior, quando totalizou R$ 1,21 bilhão.
Os acordos entre empregadores e empregados resultaram em pagamentos de R$ 797 milhões, o equivalente a 51,5% do total.
Já os valores derivados de execuções (por imposição de sentença judicial) aumentaram em 24%, e somaram R$ 646 milhões, significando 41,4% do valor geral pago pelos empresários a trabalhadores ou ex-trabalhadores.
Prova de agilidade da Justiça: 60% dos processos se iniciaram nos dois últimos anos.
Este dinheiro ajudou a girar a economia de Santa Catarina mediante a compra de bens e serviços, gerando renda e melhor qualidade de vida.
Duas redes de supermercados ganham destaque nacional
O ranking dos dez maiores grupos supermercadistas do País mostra duas organizações com presença em Santa Catarina.
A lista é liderada pelo Carrefour (SP) com faturamento de R$ 115,4 bilhões no ano passado. O valor é maior do que a soma do segundo e terceiro colocados: Assaí Atacadista (R$ 72,7 bilhões) e Mateus Supermercados (R$ 30,2 bi).
O Grupo Pereira, com negócios e em expansão em Santa Catarina, aparece na sétima posição, com faturamento de R$ 13,1 bilhões.
A rede Koch Supermercados faturou R$ 7,9 bilhões no ano passado e está na décima colocação no ranking nacional.
O fato de SC emplacar duas entre as dez maiores empresas supermercadistas do país sugere o dinamismo e a potência de consumo da sociedade catarinense.
Da região Sul, só dois outros grupos estão na lista dos dez maiores. Em sexto lugar, Irmãos Muffato (Paraná), e em oitavo, o Cencosud, do Rio Grande do Sul. Faturaram R$ 15,6 bilhões e R$ 11,1 bilhões, respectivamente.
SC está longe do poder em Brasília
A composição da mesa diretora do Senado Federal, a casa legislativa revisora, mostra muito bem a força política do Centrão e não deixa dúvidas sobre o poder do Norte e Nordeste no Congresso Nacional.
Não há nenhum senador catarinense na mesa que passará a comandar a Casa pelos próximos dois anos. Santa Catarina e toda a região Sul do país estão fora das discussões e das decisões mais importantes, justamente num período em que a política determinará rumos da nossa sociedade em diversos temas de costumes e de interesse econômico.
A região Norte emplacou o presidente e a segunda secretaria. O Nordeste está representado por eleitos nos Estados de Pernambuco, Maranhão, Paraíba e Sergipe. O Centro-Oeste surge na mesa com um senador de Tocantins.
Com exceção de David Alcolumbre, novamente presidente, e de Humberto Costa, do PT, para a segunda vice-presidência, os demais são nomes regionais, do chamado baixo clero, mas que conseguiram suas indicações pelos partidos e chegam ao Olimpo.
Desse jeito, a interlocução de lideranças empresariais e de prefeitos catarinenses em busca de lobbies e recursos para obras se torna mais complicada.
Uma frase esclarecedora e suficiente
Recolho da internet e repasso para reflexão.
“Estou me sentindo da alta sociedade! Só frequento lugares caríssimos: supermercado, farmácia, posto de gasolina.”
Alguém aí também se identifica?