Gean nega atrito com Topázio: “80% do governo foi formado quando eu era prefeito”

Cíntia Loureiro e Costâncio Maciel não serão secretários do prefeito Topázio Neto (Psd) em Florianópolis – e está tudo bem. Esse é o resumo da entrevista do ex-prefeito Gean Loureiro (União Brasil) nesta quinta-feira ao quadro Plenário, na Rádio Som Maior, ao falar sobre a pressão para que sua mulher e o ex-secretário da Fazenda da Capital fossem nomeados.

Segundo Gean, que está sem cargo eletivo, mas ainda atuante como presidente estadual do União Brasil, as indicações estavam em fase inicial de conversa e boa parte do ruído gerado por elas parte de “boatarias”. Lembra, também, que a equipe que compõe o governo da Capital foi montada em sua gestão e em harmonia com o atual prefeito, então vice, Topázio Neto.

– O mundo político vive muito de boataria, de quem deseja uma desunião de determinados grupos fica atiçando. Lançando informações que nem sempre são verdadeiras, buscando pressionar para que isso possa se concretizar. Muitos falam que eu estava indicando o Constâncio, a Cíntia. Na verdade, o governo do Topázio foi formado 80% quando eu era prefeito. Um governo que teve continuidade da nossa administração, mas com personalidade do Topázio, o que é natural.

Gean, no entanto, defendeu a indicação da esposa pela atuação política dela enquanto era prefeito. Cíntia, por iniciativa, teria a iniciativa de abandonar a ideia após a repercussão.

– Discutimos de maneira clara uma possibilidade de a Cíntia participar do governo, ela sempre foi muito ativa politicamente. Quando fui prefeito, ela não foi uma primeira-dama que ficou apenas vinculada à própria sala, sempre teve uma atividade, seja como na sua atividade profissional e também interagindo com todo o governo. Mas quando começamos a discutir isso, já saiu repercussão. Diante disso, ela entendeu que não era este o momento e continuou trabalhando na iniciativa privada – diz o ex-prefeito.

Constâncio, segundo Gean, estaria buscando uma outra oportunidade. Já teve outros cargos públicos e agora é o segundo suplente do União Brasil na Assembleia Legislativa. Dado o fato, o presidente do União no Estado diz que “muita coisa precisa ser trabalhada”. Dessa forma, momentaneamente, “é ignorar, deixar a fofoca ficar rodando”.

Gean finaliza dizendo que não há atrito entre ele e Topázio – que enfatiza também a aliança entre o União Brasil e o Psd firmada nas últimas eleições. Ele atribui a “inimigos políticos” quaisquer tentativas de desestabilizar o governo e a ele mesmo enquanto as eleições de 2024 se aproximam.

– Quero deixar claro que estamos alinhados politicamente, numa construção muito salutar e, quando contei esse caso, ele até riu um pouco do que acontecia. Recentemente houve uma fofoca que eu sairia do União Brasil para ir ao Mdb, sendo que nunca falei disso. A chance é zero. Com essa ausência no mundo político no início do ano, muitos adversários políticos tentam lançar a discórdia.


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Reprodução/TVAL

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