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27 de julho de 2024

Ultimato do governo expõe possibilidade de greve e preocupa agronegócio

agronegócio

Auditores fiscais agropecuários trabalham em regime mais lento nos portos, aeroportos e fronteiras já desde janeiro deste ano. A situação deriva da falta de solução na negociação da categoria com a União em torno de reivindicações e reestruturação de carreira.

Esse fato retarda o desembaraço de mercadorias – tanto na exportação como na importação.

Em assembleia realizada dia 8 de maio, a categoria, em nível nacional, anunciou estar com “indicativo de greve”. O anúncio foi feito depois que o Ministério da Gestão e de Inovação em Serviços Públicos deu um ultimato: se os profissionais não aceitarem a primeira proposta do governo até o dia 17 de maio, então não haverá mais negociação.

O efeito de paralisação nos serviços já preocupa os empresários do setor. A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, a FACISC, explica as consequências de uma possível greve:

A falta de efetivo de fiscais agropecuários pode resultar: a) na dificuldade de exportações de proteína animal; b) pode prejudicar a qualidade da avaliação de pragas nos produtos importados; c) poderá atrapalhar na continuidade da abertura de novos mercados internacionais para as empresas do agronegócio catarinense e brasileiro;

E d) pode dificultar o combate na entrada ilegal de produtos no país.

Os colunistas são responsáveis pelo conteúdo de suas publicações e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Upiara.

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