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27 de julho de 2024

Amin se diz favorável à federação entre União Brasil e Progressistas

A nível nacional, o casamento entre o União Brasil e o Progressistas está praticamente consolidado. Para o senador e ex-governador do Estado Esperidião Amin (PP), a relação em Santa Catarina está na fase dos “proclames” – já rumando para uma lua de mel nas eleições municipais de 2024. Durante entrevista no quadro Plenário, da rádio Som Maior desta sexta-feira, Amin projetou o futuro do partido após consolidada a federação, que fará com que outrora adversários políticos – como Gean Loureiro (União Brasil), com quem disputou o governo no ano passado, sentem à mesma mesa.

Amin faz questão de lembrar o tempo de vigência da federação. “Quem tiver algo contra, fale agora ou cale-se por quatro anos”, diz, reafirmando a costura a nível internacional que prepara o terreno à união. O ex-governador é entusiasta da ideia, explicando que a polarização das duas últimas eleições presidenciais deixou cicatrizes nos partidos tradicionais; mas que as municipais, com as 2020, demonstram a necessidade de composições para atingir governabilidade.

– Ainda temos muito mais partidos políticos do que projetos de governo ‘ no Brasil. Sujeito se elege com maioria para ser presidente da República, governador do Estado ou prefeito de uma cidade de maior porte, e tem que procurar a governabilidade. A tendência, num sistema presidencialista de coalizão, é que se consiga mais harmoniosa ou menos harmoniosa. A federação, assim como a fusão, representa o caminho para dar uma governabilidade mais natural e permanente, menos sujeita a negociações nebulosas para conseguir apoio parlamentar. Vejo com muito bons olhos.

Até o momento, apenas conversas pontuais para montar cronograma. Amin reafirmou o informado por Gean durante a quinta-feira e sublinhou que apesar dos embates nas urnas, os integrantes de cada legenda partilham de virtudes semelhantes. Na próxima sexta-feira, uma nova reunião do PP deve acontecer.

– Tivemos uma conversa cordial, pois somos adversários que já estivemos juntos. Em resumo: sou a favor. Tenho que ouvir, saber quais são os impedimentos, e seguir em frente. O que o ex-prefeito Gean falou ontem é absolutamente fidedigno. Ainda não decidimos nada, mas estabelecemos um calendário dentro dos partidos para prosseguir os debates.

Já em nível nacional, a federação reunirá caciques de ambas as partes. Nomes como Luciano Bivar, Ciro Nogueira e ACM Neto estarão sob a mesma luz nos debates no Congresso. Segundo Amin, já existe um protocolo pré-estabelecido que especifica a federação: diferentemente de uma fusão partidária, tanto o União Brasil quanto o Progressistas continuarão existindo, cada um com a própria autonomia – e acesso ao Fundo Partidário.

– Surge uma força expressiva. Falando de Câmara, são 59 deputados do União Brasil, 47 deputados eleitos pelo Progressistas. São 106, praticamente 20% da Casa, além de 16 senadores. Se o Brasil tivesse partidos desse porte, ou blocos políticos, ou federações desse tipo, o governar seria menos complicado.

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