A Celesc registrou um lucro líquido consolidado de R$ 232 milhões no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. Este desempenho positivo reflete a eficiência da empresa na gestão de suas operações e no atendimento à crescente demanda por energia.
O EBITDA da Celesc, indicador que mede a performance operacional sem considerar juros, impostos, depreciação e amortização, atingiu R$ 457,5 milhões no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 7,35% em relação aos R$ 426,1 milhões do primeiro trimestre de 2023.
No segmento de distribuição, a Celesc apresentou um lucro líquido de R$ 205,7 milhões, um crescimento de 10,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o segmento de geração teve um lucro líquido de R$ 24 milhões, uma redução de 10,2% em comparação ao primeiro trimestre de 2023.
Segundo o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Celesc, Julio Cesar Pungan, as altas temperaturas e a boa temporada do turismo em Santa Catarina durante o verão contribuíram para o crescimento de 6,6% no consumo total de energia, alcançando 7.806 GWh.
O mercado livre de energia registrou um aumento de 12,4%, enquanto o mercado cativo cresceu 3%. O fornecimento de energia para residências teve um aumento de 9,4% no primeiro trimestre de 2024.
Esses dados reforçam a saúde financeira da companhia e destacam a capacidade de nossa infraestrutura energética em atender a crescente demanda. Além disso, sublinham o compromisso do Governo do Estado e da Celesc com a eficiência e a qualidade dos serviços prestados à população catarinense – afirmou Pungan.
Na Celesc Distribuição, a receita de fornecimento de energia elétrica cresceu 11,7%, passando de R$ 1,67 bilhões no primeiro trimestre de 2023 para R$ 1,87 bilhões no mesmo período de 2024. A receita de suprimento aumentou 3,6%, refletindo um crescimento de mercado com um acréscimo de cerca de 9% no consumo. A receita pela disponibilidade da rede elétrica, impactada pelo maior consumo no mercado livre, subiu 1,6%.
Os gastos não gerenciáveis da Celesc Distribuição, conhecidos como Parcela A, aumentaram 1,3%, devido à redução de 7,4% na compra de energia para revenda, resultado do término de contratos de energia em dezembro de 2023. Em contrapartida, os encargos de uso da rede elétrica subiram 21,8%, impulsionados por um aumento de 24% no custo de transporte de energia na Rede Básica durante o reajuste tarifário de agosto de 2023. Já os gastos gerenciáveis, ou Parcela B, diminuíram 4,6% em comparação ao primeiro trimestre de 2023.