Presidente do PL-SC, Jorginho se manifesta sobre prefeitos do partido presos na Operação Mensageiro

Eleito governador do Estado, Jorginho Mello até agora não abriu mão da condição de presidente estadual do PL. Assim, aproveitei a entrevista coletiva em que foram apresentados à imprensa os detalhes da reforma administrativa para questioná-lo como dirigente partidário sobre a prisão preventiva de dois prefeitos do partido na esteira da Operação Mensageiro, do Gaeco, que investiga um suposto esquema de corrupção na contratação da empresa Serrana Engenharia para gestão do lixo em municípios catarinenses. Estão presos preventivamente os prefeitos Vicente Correa Costa, de Capivari de Baixo, e Marlon Neuber (PL), de Itapoá.

Veja como foi o diálogo:

Governador, tenho uma pergunta para o presidente do PL catarinense. Como o partido avalia a prisão de dois prefeitos do partido pela Operação Mensageiro?

Ruim, né? Ruim para eles (diz em tom de brincadeira). Infelizmente isso é um desgaste para a classe política. É inegável. Isso tem que ir melhorando a cada vez. Sabendo que dinheiro público não existe, é dinheiro do contribuinte. As pessoas têm que ter zelo. Isso é ruim, é triste, porque ofende e respinga em toda a classe política. As pessoas estão com muito pouca confiança e isso serve para piorar. Agora, o trabalho que vem sendo feito é um trabalho jurídico, a gente tem que esperar o julgamento, ninguém pode ser crucificado antes de terminar o processo legal, ampla defesa, enfim. Eu espero que cada um se defenda, prove se é inocente, se não é. E a Justiça tem que atuar.


Sobre a foto em destaque:

Jorginho Mello no encontro com os jornalistas. Foto: Ricardo Trida, Secom-SC.

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