121 mortos, 113 presos e 118 armas. Qual a verdade por trás desses números? Por Ruan Cipriani

Artigo de Ruan Cipriani, policial civil, vereador pelo PL e presidente da Câmara de Rio do Sul

Na semana passada o Brasil assistiu a maior operação policial da história do Rio de Janeiro com 121 mortos, 113 presos e 118 armas apreendidas.

Infelizmente 04 policiais tombaram em combate.

Mais do que números a operação mostra a realidade que o Brasil vive :

O sistema penal está a beira do colapso e a população não aguenta mais tanta violência e insegurança.

Cenas como drones soltando artefatos explosivos sobre policiais e cidadãos, a exorbitante quantia de armamentos de guerra apreendidos nas mão de criminosos e a grande quantidade de barricadas em vias publicas delimitando a área dominada pelas facções criminosas mostram a verdade do Rio de Janeiro : Um Narcoestado dominado por Narcoterroristas.

Coincidência ou não, a maior operação da história acontece no mesmo momento que o Presidente chama os traficantes de vítimas.

Vivemos o ciclo completo do tráfico de drogas:

Incapacidade do Estado de proteger nossas fronteiras em face a entrada de drogas em larga escala.

Uma legislação totalmente branda no tocante ao tráfico de drogas e narcoterroristas.

E a população? Ficou mais do que claro que as pessoas não aguentam mais a violência causada pelos narcoterroristas, evidenciado pela pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas onde dois de cada três cariocas aprovaram a operação policial e 67% dos entrevistados desejam a continuidade das operações policiais contra os Narcoterroristas.

Enquanto isso certos “ especialistas em segurança “, numa desconexão total da realidade, sugerem até mesmo, pasmem, enfrentamento com pedras contra Narcoterroristas armados com fuzis. Perdem a pouca, ou nenhuma, credibilidade que tinha perante a sociedade.

Essa mesma sociedade não aguenta mais o mal causado pelas drogas e a violência imposta nos territórios dominados pelos Narcoterroristas.

E a nós Agente Políticos, representantes dos anseios da sociedade, cabe modificarmos nossas legislações para enfrentarmos de frente os Narcoterroristas, que se espalham além dos limites territoriais do Rio de Janeiro, e motivarmos o Estado em avançar em tecnologia e principalmente na valorização das forças de Segurança.

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