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8 de setembro de 2024

Avanço do Porto de São Francisco do Sul, 7º porto público do Brasil, expõe urgência das obras na BR-280

O dado vem da prefeitura: 1200 caminhões entram em São Francisco do Sul diariamente. Sem contorno rodoviário e sem duplicação da BR-280, fica fácil compreender a preocupação com o estrangulamento das vias, principalmente naquelas que acessam o Porto.

Simples compreender. No ano passado, o Porto de São Francisco do Sul subiu duas posições e passou para a sétima posição entre os maiores portos públicos do Brasil, segundo relatório da Agência Nacional de Transportes Aquáticos, a Antaq.

Em 2022 figura em nono lugar. O presidente do porto, Cleverton Vieira e efeito da movimentação histórica de 16,8 milhões de toneladas (embarques mais desembarques de mercadorias). O desempenho representa 33 por cento de aumento na comparação com o ano anterior.

Os números falam por si. E revelam que dos dez maiores portos públicos, o do Norte catarinense foi o que mais cresceu. O Porto de São Francisco do Sul – o maior de Santa Catarina – supera os portos privados de Itapoá e Portonave (Navegantes).

Os três portos localizados na baia da Babitonga (São Francisco do Sul, Itapoá e Tefran) movimentaram 39 milhões de toneladas no ano passado, representando dois terços de toda as cargas movimentadas pelos portos catarinenses (61,7 milhões de toneladas).

As exportações responderam por 60 por cento do total da movimentação do porto de São Francisco do Sul. Destaques para soja e milhões, além de óleo vegetal e madeiras. As importações totalizaram 4,2 milhões de toneladas. Deste volume, 2,8 milhões de toneladas foram de fertilizantes.

A expansão das atividades portuárias em São Francisco do Sul exige obras de melhoria na infraestrutura. Principalmente mais recursos federais para a duplicação da BR-280. Neste contexto, o prefeito Godofredo Moreira argumenta que as obras de duplicação do lote 1 da rodovia deveriam ter começado pelo quilômetro zero, o que evidentemente não aconteceu.

Para além da questão portuária, a demora na duplicação da estrada federal retarda a possibilidade de investimentos na área do turismo e de aprovação de novo plano diretor do município.


Imagem: Divulgação.

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