O mercado da construção civil em Joinville está crescendo de forma consistente. Basta olhar ao redor e se percebe prédios sendo erguidos nos mais diferentes bairros da cidade. A expansão implica num grave problema: a falta de trabalhadores qualificados para suprir todas as necessidades das construtoras. A análise e do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Joinville (Sinduscon), Carlos Lopes.
O que também chama a atenção é a retomada dos prédios enquadrados no programa “Minha Casa, Minha Vida”. Isso ocorre como efeito de alguns fatores:
- O aumento do valor do imóvel para está faixa, agora fixado em até R$ 350 mil, tornando viável a construção por parte das construtoras interessadas em atender este público de menor poder aquisitivo.
- A redução da taxa de juros a estimular os potenciais candidatos a comprar seu imóvel.
O ano de 2024 também já começou com forte reação do mercado.
– Santa Catarina é um Estado próspero e Joinville tem capacidade econômica muito forte – resume Lopes.
A reoneração da folha de pagamento, ideia lançada pelo governo federal e que, após grande pressão contrária, está em reanálise, e a questão que mais preocupa o setor. Porque, como a construção civil e intensiva em mão de obra, naturalmente impactaria nos custos das empresas.
