“É importante deixar a clareza de quem é a direita de SC”, diz João Rodrigues

Entrevistado no Cabeça de Político desta quinta-feira, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), colocou a si mesmo – e o partido, como representantes ideológicos da direita política em Santa Catarina.

Segundo João Rodrigues, ele e os demais integrantes do antigo PFL foram os responsáveis por tirar do comando do PT prefeituras nas grandes cidades do Estado. Integrantes estes que, agora, teriam integrado o PSD.

– É importante deixar para Santa Catarina a clareza de quem é a direita de Santa Catarina. A direita é aquela que “despetizou” o Estado. Santa Catarina era governada – Blumenau pelo PT, Rio do Sul pelo PT, Chapecó pelo PT, Criciúma e Joinville. Em Chapecó, eu ganhei a eleição contra o PT, o João Paulo, do PFL, ganhou contra o PT. Em Rio do Sul, o Milton Hobus, do PFL, ganhou. Ou seja, quem iniciou esse processo de levar a direita ao Estado fomos nós pefelistas.

Outro nome citado é o de Clésio Salvaro (PSD), prefeito de Criciúma, que fez carreira política no PSDB.

– Somos os mesmos. Todos os integrantes do PSD, hoje, são oriundos do PFL, desde o próprio Clésio Salvaro, que foi ao PSDB e agora volta pelo PSD, mas foi PFL lá atrás.

No PSD desde 2011, Rodrigues afirma, ainda, que recebe pressão do eleitorado para migrar ao partido de Bolsonaro. Diz, no entanto, que não abandona o barco – uma vez que siglas servem apenas para viabilizar candidaturas de indivíduos.

– Hoje, o Bolsonaro é PL, mas não se sabe se vai ser amanhã. Eu era PFL, estou no PSD e não pretendo sair. Quem faz a liderança é você próprio, não a sigla. A sigla é um instrumento que permite estar legitimado a disputar uma eleição.

COMPARTILHE
Facebook
Twitter
LinkedIn
Reddit