O Instituto de Metrologia de Santa Catarina, o Imetro-SC, tem duas atribuições básicas: fazer o controle de medidas (de balanças, de medidores de bombas de combustíveis) e atuar para garantir a segurança dos produtos. Neste contexto, há 600 produtos regulamentados pelo Inmetro nacional, os quais o órgão estadual tem possibilidade de fiscalizar.
O presidente do Imetro-SC, Alexandre Sorato, relaciona dois segmentos como os mais problemáticos.
1. peso dos pescados congelados;
2. medidores de bombas de combustível.
No período que antecedeu a Páscoa, os fiscais identificaram irregularidades enormes com o peso de pescados congelados. A norma admite diferença de até um e meio por cento. Houve casos em que a diferença era de 30%! – disse.
Em relação a postos de combustíveis, o problema existe, mas é menor, segundo Sorato. As fraudes estariam mais concentradas nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Mas o assunto preocupa porque o problema está descendo geograficamente.
A fiscalização também já constatou discrepância de qualidade em fios e cabos elétricos, com a utilização de ligas de baixo custo, podendo criar sérios problemas de segurança.
Nesta semana, Sorato esteve na Fiesc, onde conversou com o presidente Mario Cezar de Aguiar e com o diretor institucional e jurídico, Carlos José Kurtz. Ficou acertado que o Imetro-SC vai participar de reunião da câmara setorial da indústria de alimentícia e de bebidas da federação para aproximar as duas entidades.
Sorato já conversou com FACISC, Fecomércio e Fampesc com o mesmo objetivo.