Florianópolis precisa de mais Instituto Federal? E a cidade quer mais Instituto Federal? Por Elenira Vilela

Elenira Vilela (PT) é vereadora em Florianópolis e opina que a cidade precisa de mais Institutos Federais; veja o artigo completo

Por Elenira Vilela

Sim!! Florianópolis precisa muito e precisa dizer que quer mais unidades de Institutos Federais (IFs) aos governantes!

A nossa cidade é a capital do estado, é uma cidade que tem um perfil de cidade universitária, de cidade turística e de cidade onde grande parte do território fica em uma ilha com grandes áreas destinadas à preservação ambiental. Contamos com um perfil em que não podemos ter indústrias que gerem resíduos poluentes e nem agricultura ostensiva ou que use agrotóxicos. Mas precisamos nos desenvolver e precisamos dinamizar nossa economia!

A cidade conta atualmente com a sede de duas universidades públicas, de um Instituto Federal e algumas unidades de instituições privadas de ensino médio, técnico e superior.

Floripa conta atualmente, além da Reitoria, com dois campi de Instituto Federal, ambos do IFSC: o campus histórico, herdeiro da tradição centenária da Escola de Aprendizes Artífices e sendo a maior unidade da instituição e com vários eixos tecnológicos e a unidade Continental, resultado da federalização de uma entidade fundacional que cobrava mensalidades altíssimas e que o Governo Lula no processo de expansão tornou uma unidade voltada ao turismo e à gastronomia totalmente gratuita.

Os IFs são instituições plurais que realizam ensino, pesquisa, extensão e até mesmo assistência social de altíssima qualidade, indutoras de desenvolvimento e capazes de construir condições de que haja geração de emprego e renda de maneira articulada com conhecimentos e comunidades tradicionais e preservação ambiental.

Instituições que oferecem desde cursos como o “Mulheres Sim!”, programa que promove a integração e reinserção de mulheres em situação de vulnerabilidade na escolarização, ensino técnico profissionalizante em nível médio, cursos superiores da área de tecnologia como tecnólogos, engenharias e licenciaturas nas áreas em que há demanda, até a pós-graduação.

Nestas instituições, devido ao contingente de docentes e técnicos–administrativos admitidos por concurso público, com níveis de formação em geral bem altos e acesso ao conhecimento científico mais avançado no mundo, além de estrutura física com instalações e equipamentos que podem ser de ponta e a relação com o conhecimento tradicional pode impulsionar o desenvolvimento de tecnologias originais e adequadas às soluções de problemas locais.

Esses equipamentos sociais contam, em sua maioria, também com instalações para a prática de esportes, bibliotecas científicas e de literatura e auditórios para a realização de eventos científicos e culturais. Os que não tem, precisam ter investimento garantido e essa reinvindicação é colocada por servidoras (es) e estudantes de maneira coordenada.

O presidente Lula e o Ministro Camilo Santana anunciaram no dia 12 de março a criação de mais 100 unidades de Institutos Federais para todo o |Brasil, das quais 3 virão para Santa Catarina: Mafra, Campos Novos e Tijucas. Mas o Presiidente Lula foi enfático em dizer que sonha com chegar a 1000 (mil) unidades tal qual Túlio Maravilha lutou para conquistar os mil gols, serão os mil gols da educação pública e do desenvolvimento tecnológico interiorizado e democratizado por todo o Brasil.

O investimento é da ordem de 3,9 bilhões de reais, sendo 1,4 bilhão para a consolidação de unidades existentes que ainda não contam com todos os equipamentos e estrutura necessários e os outros 2,5 bilhões para a criação das novas 100 unidades.

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