Uma senhora com dois filhos pequenos buscou o serviço de saúde municipal em Florianópolis e necessitou ser internada. A situação era séria e foi acolhida, assim como as crianças. Sem familiares na cidade, o pessoal do atendimento os localizou e pediu que viessem, o que acataram e informaram que, assim que possível, chegariam para tratar das situações necessárias.
A moça doente também tem dois cachorros, e o contato com a Diretoria do Bem-Estar Animal (DIBEA) foi feito, já que os bichos não poderiam ficar o tempo que a família demorasse para cuidá-los, e a senhora obviamente estava preocupada.
O cuidado com os afetos da pessoa faz parte da recuperação, já sabemos disso… Mas o que a DIBEA fez? Pediu para que o profissional da saúde, do serviço de atendimento da prefeitura, entrasse em contato com o número de telefone geral, com filas absurdas, e que sabemos, em geral, não são atendidas. E, assim, ocorreu. Dez ligações, e sequer a possibilidade de serem ouvidos.
Alô, Prefeitura de Florianópolis, tutores com problemas de saúde são absoluta prioridade! Gostaria de saber a razão dos números de contato da Diretoria do Bem-Estar Animal terem tão difícil resposta, já que é um órgão criado para dar resposta às necessidades da população em relação aos animais?