A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ-SC) decidiu nesta quinta-feira, em sessão virtual, manter a prisão preventiva do prefeito Clésio Salvaro (PSD) e das demais prisões de investigados da Operação Caronte solicitadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) e concedidas pela relatora do caso, a desembargadora Cinthia Schaefer.
O julgamento estava suspenso por causa de um pedido de vista solicitado pelo desembargador Antonio Zoldan da Veiga . Ele divergiu da relatora, votando pela revogação das prisões preventivas e substituição por outras medidas restritivas. No caso do prefeito Clésio Salvaro, seria mantido o afastamento do cargo – atualmente exercido pelo vice Ricardo Fabris (MDB).
Os termos do voto da relatora foi acompanhado pelo desembargador Luiz Schweitzer, formando maioria – 2 a 1 – pela manutenção das prisões preventivas.
A Operação Caronte investiva um suposto esquema de corrupção na regulamentação dos serviços funerários em Criciúma, com participação prévia das empresas que venceram a licitação na construção da legislação e do decreto que baliza a contratação das funerárias aptas a operar na cidade. Os investigados negam que exista o esquema.