Deixa-me contar para vocês sobre as últimas histórias que tenho encarado: houve denúncias ao Ministério Público de Santa Catarina, e mais de uma, sobre o tráfego de capivaras na Rodovia João Nilson Zunino, que passa em frente ao Floripa Airport, em Florianópolis. Capivaras cruzam a pista de alta velocidade, colocando em risco as pessoas que passam pelo local e os próprios animais. Não é demais imaginar que se uma pista passa pelo traçado do mangue, em alguns momentos animais passarão pelo local. É preciso que ao se construir uma via rápida se cuide do entorno, blindando qualquer possibilidade de acidentes. Gastou-se quantia considerável para construir a estrada sobre o mangue. Por que não houve o cuidado de se preservar pessoas e animais de acidentes, com túneis e telas de proteção para que não ocorram? Se não foi feito até agora, está mais do que na hora de fazer. O mesmo ocorre no bairro Santa Mônica, em frente ao Shopping Villa Romana. A morte de um filhote de capivara, há cerca de um ano, foi motivo de protesto por vários defensores de animais. A segurança da via para os bichos é a segurança para as pessoas. Não preciso lembrar que em qualquer lugar do mundo quando há convergência da vida silvestre com estradas, ou cidades, há amparo para que não haja riscos para os envolvidos. E, que nós, considerados vida inteligente, possamos demonstrar esta condição na prática.
Outra é sobre o cachorrinho caramelo que aparece tremendo em um vídeo comovente, no Sul da Ilha. O vídeo, que se tornou quase viral, na semana passada, pode ter mostrado um cão com cinomose, embora o teste rápido não tenha confirmado o diagnóstico. É absolutamente necessário que uma cidade, como Florianópolis, e não só ela, comece a cuidar da população de animais de rua, e inicie a vacinação, com cuidado, obviamente, dos animais de bairros com baixa renda, na tentativa, inclusive, de poupar excesso de trabalho às diretorias de bem-estar animal. Não há aqui a defesa de vacinação indiscriminada, sem o cuidado com a saúde dos animais, pois obviamente antes de ser vacinado, eles precisam ter a sua saúde atestada, para que, então, possam ser submetidos à vacina, já que os imunizantes baixam a defesa deles, e é exatamente por isto que há a exigência que os veterinários a apliquem.
Sobre o cachorrinho de rua, do Sul da Ilha, que ganhou o nome de Paul e está em uma clínica veterinária, fez um teste rápido de cinomose, que deu negativo, e uma radiografia que mostrou que está com a pelve quebrada. Mas ainda assim, a veterinária não descarta a possibilidade de ele ter a doença, já que tem demonstrado alguns sinais, mas como serão necessários outros exames, pois talvez necessite de cirurgia, logo o assunto será esclarecido. Aliás, a Dibea foi chamada por várias pessoas para atender o caso, na sexta-feira, dia 30, mas informou não ter carros disponíveis. E requisitou, que alguém responsável pelo animal, o levasse à consulta. Ao final informou que trataria do assunto na segunda-feira, dia 02. A pessoa que atendeu havia sido informada que se tratava de um animal de rua…