A busca pela longevidade tem inspirado cientistas ao redor do mundo, e a Be Real, start-up catarinense, decidiu ir direto à fonte para desvendar esses mistérios. Liderada por uma equipe de médicos e pesquisadores brasileiros, a empresa embarcou em uma expedição científica à Sardenha, uma das icônicas blue zones – regiões conhecidas pela alta longevidade de sua população. O objetivo foi estudar os hábitos, a alimentação e os ingredientes naturais locais, compreendendo como fatores como dieta, atividade física e conexões sociais influenciam a saúde e a expectativa de vida.
Mais do que um estudo sobre comportamentos, a missão da Be Real é traduzir esses conhecimentos em soluções acessíveis, permitindo que mais pessoas incorporem práticas cientificamente comprovadas para uma vida mais longa e saudável. A partir dos achados da expedição, a empresa busca aplicar esses aprendizados no desenvolvimento de suplementos personalizados, aproveitando o melhor da ciência e dos saberes ancestrais para promover o bem-estar e a longevidade.
Fundada por Deivid Antônio Clarinda, a Be Real tem sede em Santa Catarina e se especializa na pesquisa de matérias-primas naturais para a longevidade. A empresa une ciência, inteligência artificial e saberes ancestrais para desenvolver uma plataforma que analisa as necessidades individuais de saúde e recomenda suplementação específica para cada pessoa.
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Durante a expedição, os pesquisadores analisaram alimentos ricos em magnésio e trans-resveratrol, compostos conhecidos por seus benefícios antioxidantes e impacto positivo na saúde cardiovascular. A equipe também investigou o impacto do estilo de vida da Sardenha – que inclui alimentação natural, atividade física cotidiana e forte senso de comunidade – na promoção da longevidade.
Liderada pela médica Luana Oliveira (CRM 23164) e pelo médico nutrólogo Rafael Gallassini (CRM 21664), a expedição contou com a colaboração do Dr. Ivo Pirisi, pesquisador sardo especializado em longevidade e fundador da Tasting Sardinia Longevity Academy. O grupo visitou plantações, fazendas e acompanhou a rotina dos moradores centenários da ilha para entender como sua dieta e práticas culturais podem ser aplicadas em outros contextos.
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Os dados coletados serão analisados para avaliar a viabilidade de adaptar esses hábitos saudáveis à realidade urbana, onde o estilo de vida é mais acelerado e menos propício à longevidade. A partir dessas informações, a Be Real pretende aprimorar sua linha de suplementos e expandir o acesso a estratégias nutricionais baseadas em evidências científicas.
Segundo a empresa, os resultados da expedição Be Real poderão fornecer não só uma melhor compreensão dos aspectos que contribuem para a longevidade, mas também sugestões práticas para adaptação de hábitos saudáveis em outras regiões. O estudo reforça o papel da alimentação e do estilo de vida na promoção da saúde e prevenção de doenças, destacando a relevância das tradições locais no cuidado com a longevidade e no desenvolvimento de suplementos voltados ao bem-estar.
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Com essa iniciativa, a start-up catarinense reforça seu compromisso em traduzir os segredos da longevidade das blue zones em soluções inovadoras para a saúde e o bem-estar, conectando conhecimento tradicional e tecnologia para oferecer produtos personalizados e eficazes.
Os dados reforçam a importância de iniciativas voltadas à longevidade e ao envelhecimento saudável. De acordo com o Censo Demográfico de 2022, o Brasil já contava com 32,1 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, representando 15,2% da população total. Até 2050, essa parcela deverá dobrar, alcançando entre 60 e 70 milhões de idosos, ou mais de 30% da população. Diante desse cenário, estudos como o da Be Real ganham ainda mais relevância, pois oferecem alternativas baseadas na ciência e na tradição para melhorar a qualidade de vida e a saúde dessa crescente população.