Ao final do terceiro dia do Summit Cidades 2025, com recorde de público e de relevância, fica a nítida constatação de que para além da consolidação em sua quinta edição, o evento subiu a régua quando falamos de encontros sobre gestão pública municipal e o futuro das cidades. Foram mais de 12 mil pessoas presentes no CentroSul, em Florianópolis, quase o dobro da edição do ano passado.

O maior atrativo do evento é a experiência. Ninguém saiu daqui – político, gestor, jornalista, marqueteiro, advogado, contador, etc – sem aprender alguma coisa. Eu mesmo anotei mentalmente alguns insights da palestra de Ricardo Amorim sobre o uso da inteligência artificial que devem render frutos imediatos no meu jeito de trabalhar e de lidar com esse ainda novo, obrigatório e poderoso instrumento.
Mas não aprendemos apenas ao ouvir figurinhas carimbadas como ele ou o ex-presidente Michel Temer (goste ou não dele, quem vive a política precisa prestar atenção). Em cada uma das 660 palestras do evento, que englobou também o LicitaCin (Congresso de Licitações do CinCatarina) e o Compol, foi possível conhecer cenários e experiências que dialogam com os nossos próprios desafios.
Aliás, o Compol merece uma fala à parte. Maior encontro de comunicação política do Brasil, ele manteve seu palco cheio até a última palestra, noite adentro nesta quinta-feira. Integrado ao Summit Cidades, nacionaliza o encontro e garante a diversidade de sotaques e talentos como poucos encontros propiciam.
Quando digo que o Summit Cidades sobe a régua dos eventos municipalistas, digo também como desafio. É nesse tipo de encontro que se constroem pontes metafóricas que, à frente, poderão tornar-se obras físicas. É uma bela construção. Que venham os próximos.