A DPA (Delegacia de Proteção a Animais Domésticos) de Florianópolis acaba de instaurar inquérito policial para investigar o que ocorreu no mutirão de castração de gatos do Rio Vermelho, no dia 28 de julho, que resultou em duas mortes e outros três adoecimentos de animais. A informação, até o momento, é que além ouvir os envolvidos, serão juntados os laudos sobre o ocorrido com os animais. A delegada Mardjoli Valcareggio é a titular da pasta, dentro do Departamento de Investigação Criminal (DPA/DIC).
Durante o mutirão, Rabito, o gato de Fernanda Almeida Maia, um siamês, de sete meses, morreu de parada cardiorrespiratória ao tomar o pré-anestésico. A gatinha Elizabeth, de Leonardo Campos, também teve parada cardiorrespiratória e foi internada, mas foi a óbito na noite de quarta-feira (6). Kathleen Graciano levou suas três gatas para castrar e todas passaram mal alguns dias depois do procedimento. Duas delas, Leila e Lola primeiro e, ontem, Juju, a terceira, precisaram ser internadas. Leila e Lola saíram bem da castração, mas começaram a ter episódios de enjoo e agressividade, mas já voltaram a comer e seus quadros estão normalizados. Juju, segundo a sua tutora, começou a passar mal na tarde de quarta-feira (6), inclusive com febre e foi internada. Hoje pela manhã, Juju teve alta. Kathleen informou que o diagnóstico para as duas primeiras gatinhas foi reação aos medicamentos dados após a cirurgia.
Conforme nota enviada ontem (7) à coluna, a Diretoria de Bem-Estar Animal de Florianópolis apura o caso de falecimento e de complicações pós-cirúrgicas em outros animais no Mutirão de Castração de Gatos. O texto informa” A Dibea está realizando um laudo técnico por meio das veterinárias do município. O objetivo é apurar se houve erro técnico da instituição terceirizada ou se as complicações foram causadas pelo estado de saúde prévio dos animais.”
Volto a lembrar que, embora tenha havido problemas neste mutirão de castração, adoecimentos e mortes decorrentes de procedimentos de esterilização em animais são incomuns. Mutirões e castrações realizadas em clínicas são extremamente necessárias para a redução de animais abandonados, inclusive sendo extremamente indicado para a redução do surto de esporotricose que tem vitimado animais e pessoas, principalmente do bairro Rio Vermelho.
