A união que colocou Joinville na frente. Por Lucas Souza

Artigo de Lucas Souza, vereador do Republicanos de Joinville

Por muito tempo, a falta de alinhamento político entre Governadores de Santa Catarina e Prefeitos de Joinville enfraqueceu nossa cidade. Essa desconexão custou caro: perdemos força política, recursos essenciais e a capacidade de enfrentar os desafios típicos de grandes centros urbanos problemas que só podem ser solucionados com diálogo aberto e cooperação entre lideranças.

Na história recente, exemplos não faltam. O ex-prefeito Udo Döhler e o ex-governador Raimundo Colombo, por conta da disputa eleitoral de 2016, tiveram relações estremecidas. Situação semelhante ocorreu anos antes, com a conhecida rivalidade entre Luiz Henrique da Silveira, então prefeito de Joinville, e o ex-governador Esperidião Amin, que acabaria levando ambos a se enfrentar nas urnas em 2002 e 2006.

Com a reeleição expressiva de Adriano Silva (Novo), que conquistou mais de 78% dos votos em 2024, muitos acreditavam que ele seguiria o caminho da disputa política tradicional. Mas, surpreendendo a todos, Adriano optou pelo diálogo e colocou Joinville acima de qualquer projeto pessoal. Essa escolha encontrou sintonia com a postura do governador Jorginho Mello, que, com sua experiência e visão política, reconhece a força econômica e estratégica de Joinville para Santa Catarina. Não por acaso, desde o início de sua gestão, Jorginho tem priorizado a presença constante em nossa cidade.

Esse alinhamento, que deixou de lado vaidades e disputas eleitorais, trouxe resultados concretos. Com a atuação decisiva de figuras como o secretário da Fazenda, Cleverson Siewert, e o chefe da Casa Civil, Kennedy Nunes, Joinville garantiu em 2025 mais de R$ 207 milhões em investimentos. Recursos que estão sendo aplicados em áreas vitais como infraestrutura, saúde, educação e turismo, atendendo a demandas históricas da nossa comunidade.

Essa nova fase de cooperação política também abriu espaço para que Joinville tenha maior protagonismo em discussões estaduais. A cidade, que representa a maior economia de Santa Catarina e responde por mais de 20% do PIB industrial, passou a ser tratada não apenas como polo econômico, mas também como referência em inovação, saúde e educação.

O marco dessa união será lembrado na história política catarinense. Não se trata apenas de cifras ou obras, mas de uma mudança de postura: a compreensão de que Joinville, para seguir avançando, precisa estar no centro das decisões políticas do Estado. E, acima de tudo, o maior beneficiado foi e continuará sendo o joinvilense.

COMPARTILHE
Facebook
Twitter
LinkedIn
Reddit