Em meio a uma nova decisão judicial, que determinou a adoção de “medidas emergenciais” para “prevenir a deterioração da edificação e mitigar riscos”, a Câmara de Florianópolis vai pedir o cercamento da antiga rodoviária, reforço da iluminação e providências para garantir mais segurança no entorno.
Os requerimentos à prefeitura foram definidos nesta terça-feira (11) por conta das manifestações feitas durante a audiência pública, proposta pela vereadora Manu Vieira (PL) que reuniu a comunidade e comerciantes do entorno, além de representantes de entidades da sociedade civil e do Executivo.
Os participantes se dividiram entre defender a manutenção e, por outro lado, a demolição da estrutura. Os moradores reclamaram do abandono do imóvel, que vem sendo constantemente invadido, e pediram uma solução urgente para o problema.
O Instituto dos Arquitetos do Brasil, seção SC, defendeu o tombamento do prédio como patrimônio histórico por conta de suas características modernistas.
Na semana passada, a judicialização em torno do assunto ganhou mais um capítulo, com a decisão do juiz Alexandre Murilo Schramm, da 3 Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital.
Ele acolheu mais alguns pedidos do Ministério Público de SC e determinou que a prefeitura faça intervenções no prédio: escoramento da marquise, realocação das telhas soltas ou quebradas na cobertura e limpeza geral do imóvel, “sem prejuízo de outras reformas pertinentes à adequação dos sistemas vitais do prédio”. O prazo é de 60 dias.
