Avaí: um amor para sempre. Por Vandrei Bion

Artigo de Vandrei Bion, jornalista

Nessa semana fez 17 anos que o Avaí Futebol Clube voltou à Série A do Campeonato Brasileiro após 3 décadas. Aquele dia ficou marcado como uma epopeia jamais vista. O responsável, o presidente João Nilson Zunino: médico, empreendedor, apaixonado e resiliente. Com Zunino (o maior da história), vivemos momentos ímpares, de vitória em campo, títulos e campanhas brilhantes. Vivemos melhorias administrativas e vimos a Ressacada e a estrutura do clube aumentarem e se modernizarem.

Zunino deixou um grande legado. E ao lado dele, tive experiências profissionais e de vida inesquecíveis. Foi ele que me indicou para o Conselho Deliberativo, órgão que por 20 anos participei com frequência e compromisso com a instituição Avaí. Inclusive na condição de primeiro secretário.

Mas por que me refiro ao Conselho? Porque no último dia 9 de novembro, foi eleito o novo colegiado para o mandado até 2029. Por razões pessoais, resolvi não aderir à nenhuma das chapas postulantes. Ou seja, não participei do processo eleitoral e com isso me despedi do fórum deliberativo após 2 décadas. Não é o fim, é um tempo, para refletir mais sobre tudo que aconteceu no último ano.

Afinal, qual o Avaí que queremos? Sobretudo, reunificado e democrático. Mas o resultado da urna ainda divide opiniões. O Avaí não é uma pizza, cheia de fatias. O Leão da Ilha é um clube popular, o mais vezes campeão de Santa Catarina. Mas na política interna, tem tido divergências e debates acalorados faz alguns anos.

Desejo sucesso ao novo presidente executivo Bernardo Pessi e seu vice Carlos Schmidt. Bernardo é jovem, tem sangue novo e vem de família histórica dentro do clube. Mas a missão é árdua: pagar as dívidas deixadas, reunificar o clube e resgatar a identidade perdida. Estaremos atentos aos passos.

Aos candidatos derrotados (Renan Schlickmann e Rudney Raulino) vão os meus parabéns pela coragem e pela manutenção da democracia. Que continuem lutando por seus ideais.

A partir de agora retorno à condição de associado, jamais desistindo de ir ao estádio ao lado do meu fiel escudeiro, meu filho Joaquim Carreirão Berardinelli Bion que, em seus sobrenomes, carrega alguém que lavrou a ata de fundação, alguns que vestiram o manto avaiano em divisões de base e o sangue de ídolos como Nizeta.

Do Morro do Céu, passando pelo Adolfo Konder e indo até a Ressacada. Essa é a minha história com o Azul e Branco que segue viva, com mais de 4 décadas de amor e dedicação.

Avante, Avaí! Eu jamais vou te abandonar.

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