Catarinense apresenta dados exclusivos sobre o papel estratégico da medicina diagnóstica para a imprensa nacional

Atualmente, cerca de 70% das decisões médicas do país passam pela medicina diagnóstica, por isso os indicadores do setor são fundamentais e evidenciam seu papel estratégico para o futuro da saúde no Brasil. Sob essa percepção, o presidente da Unimed Grande Florianópolis e conselheiro da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), Ademar Paes Júnior, apresentou de forma exclusiva para a imprensa nacional, nesta quarta-feira, 6, o Painel Nacional da Abramed.

Entre os números apresentados, chama atenção a marca de mais de 1 bilhão de exames realizados em 2024 pelas associadas da Abramed – o que representa 86,8% dos procedimentos da saúde suplementar no país. Os dados demonstram o crescimento consistente do setor e sua contribuição direta para a qualidade de vida da população brasileira.

“A medicina diagnóstica vem participando cada vez mais das etapas da jornada do paciente, desde antes do nascimento, durante a infância, a vida adulta e agora também no envelhecimento populacional, onde tem um papel fundamental”, destacou Ademar, que também lembrou a importância do Painel como uma publicação de referência para o setor da saúde.

A publicação também chama atenção para temas estruturais que impactam diretamente o sistema de saúde brasileiro, como o envelhecimento populacional – que deve fazer com que, até 2050, pessoas com mais de 60 anos representem mais de 30% da população.

Outro ponto central é a interoperabilidade dos dados em saúde, que deixou de ser apenas uma tendência para se tornar uma exigência ética e operacional após a pandemia de covid-19.

No campo da sustentabilidade, o painel apresentou avanços importantes nas práticas ESG entre as associadas, como ganhos de eficiência na gestão de resíduos, no consumo de energia e de água, além do aumento da presença feminina em cargos de liderança. O documento também reconhece que ainda há desafios relevantes, especialmente nas áreas de diversidade e redução de emissões de gases de efeito estufa.

Ademar reforçou que há um espaço para ainda mais crescimento. “O que a gente precisa fazer é evitar desperdícios, utilizar a medicina diagnóstica como uma ferramenta de prevenção para dar mais qualidade de vida para as pessoas, para permitir tratamentos mais eficientes e, no final dessa equação, isso acaba reduzindo o custo do setor de saúde”, finalizou.

Após a apresentação dos dados, foi realizado um debate sobre o papel estratégico da medicina diagnóstica, com a presença de algumas das principais lideranças brasileiras do setor, ampliando as reflexões sobre os caminhos para um sistema de saúde mais eficiente, sustentável e integrado. Participaram Henrique Neves, diretor geral do Albert Einstein; Jeane Tsutsui, CEO do Grupo Fleury; Lídia Abdalla, CEO do Grupo Sabin; Rafael Lucchesi, CEO da Dasa Diagnósticos; e Cesar Nomura, Presidente do Conselho de Administração da Abramed.

Os dados do Painel Abramed serão apresentados formalmente durante a 9ª edição do FILIS 2025 – Fórum Internacional de Lideranças da Saúde, reforçando a importância da publicação como referência nacional.

COMPARTILHE
Facebook
Twitter
LinkedIn
Reddit