Coluna do Loetz: Educação, investimentos e política econômica moldam os tempos atuais

Sesi deu aulas para 100 mil jovens e adultos
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Sesi-SC completa 25 anos de atividades em 2024. Ao longo destas duas décadas e meia, contribuiu para a formação (melhorando o grau de instrução básica) de 100 mil pessoas.

Para comparar: em Santa Catarina há 295 municípios. Deste total, 280 têm menos de 100 mil habitantes.
Somente este dado é suficiente para se perceber a relevância e o impacto que o EJA pode ter na transformação de indivíduos. É gente que tenta se aprimorar na instrução básica para ter uma ou melhor possibilidade de conseguir (ou se manter) num emprego.


Atualmente, 7 mil catarinenses estão matriculados no EJA do Sesi-SC. Este número também indica que, apesar de todo o discurso sobre a excelência do ensino no Estado, ainda há muito por fazer.

GM investe R$ 300 milhões

A General Motors anuncia investimento de R$ 300 milhões na modernização da fábrica de motores, em Joinville. O investimento está programado para o período 2024-2028.

Na fábrica de Joinville são produzidos motores para veículos Onix, Onix Plus, Tracker e Montana.
Em todo o Brasil, a GM vai aplicar R$ 7 bilhões até 2028. A eletrificação de veículos e a modernização das operações são os objetivos da companhia.

Juros vão subir mais

O Comitê de Política Monetária (Copom) confirmou o que todos já esperavam: a taxa de juros Selic aumentou em 0,25 ponto percentual. Motivos óbvios: inflação ascendente e política fiscal descontrolada, com gastos públicos elevados.

Mas, se alguém acredita que esta alta nos juros é suficiente, se engana. Ainda virão mais dois saltos, de 0,25 ponto percentual cada um, até o fim do ano. O que significa que a Selic vai bater em 11,25% em dezembro. Assim, o Banco Central mira na contenção inflacionária. Sim. A onda consumista está muito grande. O brasileiro não faz poupança. Quando o poder de compra aumenta um pouco, vai comprar.

Imposto do pecado


Em reunião na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, representantes da indústria voltaram a criticar a aplicação do imposto seletivo (ou melhor, “imposto do pecado”).

A queixa maior é sobre a tributação extra, prevista na reforma tributária, sobre extração de bens minerais, como carvão, gás, petróleo e mineração. Pensando com os meus botões: mas a indústria não está fazendo o discurso da sustentabilidade, da economia verde, da necessidade de mudar a matriz industrial e econômica?

O leitor também enxerga um grande descompasso entre as falas em gabinetes do Poder e fora dele? Sim. Permanecer defendendo causas da década de 1980 não vai melhorar a qualidade de vida e nem a competitividade da indústria brasileira.

Mercado promissor

Ainda não vi nenhuma pesquisa, nesta semana, sobre o volume de vendas de cadeiras… O episódio da cadeirada do Datena no Marçal pode ter sido um gatilho… As eleições ainda não acabaram.

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