Secretário municipal comemora Vale Verde
O secretário de Planejamento Urbano de Joinville, Marcel Vieira, fez uma postagem nas redes sociais comemorando a decisão da Câmara de Vereadores que permite um aumento significativo da área urbana na região Norte do município.
O que escreveu o secretário: “O Vale Verde está nascendo. A Câmara de Vereadores de Joinville aprovou a regulamentação da área urbana de proteção da paisagem campestre”. E segue: “São quase 45 quilômetros quadrados de área voltados ao desenvolvimento de projetos focados em qualidade de vida”.
E diz mais: “O plano urbanístico amadureceu durante dez anos e recebeu contribuições valiosas. Imagens do local foram feitas pelo Instituto Jaime Lerner.” E finaliza Vieira: “Feliz por Joinville abrir as portas para uma nova categoria de empreendimento”.
Digo eu: o tema foi objeto de grande polêmica durante a gestão do ex-prefeito Udo Dohler, o principal opositor ao projeto. Não havia clima político para sua aprovação.
Agora, com ausência de oposição no Legislativo, e com instituições ambientais pouco ativas, o Vale Verde está surgindo para dar uma nova cara a uma vasta área, até agora de uso rural. Sim, a configuração urbanística naquela região próxima ao rio Cubatão e adjacências vai ser radicalmente modificada ao longo da próxima década.
Sorte dos atuais proprietários de imóveis, que verão seus bens se multiplicarem de valor em pouco tempo.
Empresas rejeitam contratar “velhos”
Pesquisa feita pela conceituada consultoria de recursos humanos Catho mostra a realidade.
Depois de ouvir 300 empresas brasileiras, o resultado não surpreende.
40% dos empregadores resistem a contratar pessoas com mais de 50 anos.
Os motivos alegados são conhecidos.
- dificuldades de adaptação a novas tecnologias;
- resistência a mudanças;
- receio de conflitos com os mais jovens.
No mesmo estudo, 70% dos trabalhadores dessa faixa etária disseram que já perderam oportunidade de trabalho por causa da idade – o que hoje se chama de etarismo.
A questão que se coloca é: se as empresas não gostam de contratar gente “madura” e como os jovens de 16 a 29 anos não estão dispostos a trabalhar duro, será possível melhorar a produtividade no Brasil?
A resposta, óbvia, é “Não”.