Coluna do Loetz: Litoral catarinense tem boom Imobiliário com crescimento de empreendimentos de luxo

A grande onda imobiliária nas cidades de praia

Se em Joinville o mercado imobiliário está bem aquecido, como mostramos em coluna anterior, nada se compara com o pique de negócios em três municípios do litoral catarinense. Estudo da Brain Inteligência Estratégica mostra que a onda cresce e se agiganta em Porto Belo, Itapema e em Itajaí.


No primeiro semestre deste ano, só em Itapema foram lançados 421 empreendimentos. Juntos, somam 29.619 unidades ainda para venda pelos incorporadores. Em Itajaí, os negócios foram muito bons: das 11.076 unidades lançadas, apenas 2.175 continuam disponíveis, com taxa de absorção de 81,8%. Em Porto Belo, um em cada dez apartamentos colocados para venda trocou de dono.


Nada no padrão econômico

Nos municípios litorâneos (Itapema, Porto Belo e Itajaí) nenhum empreendimento de padrão do programa Minha Casa Minha Vida foi lançado no primeiro semestre deste ano. Este é um claro sinal de que a região praiana desenvolve sua economia tendo a classe média e classe média alta como base da sua expansão.


Itapema, o novo destino dos ricos

Depois que Balneário Camboriú lotou – há raros espaços vagos na área urbana do município – os investidores olharam para cidades próximas.

A bola da vez é Itapema. O padrão luxo e alto luxo, em Itapema, concentra 14.179 apartamentos lançados. O volume representa 44% do total de unidades destes padrões nos municípios analisados pela Brain. Porto Belo também ganha destaque neste tipo de empreendimento: lá estão 27% do conjunto, de acordo com o levantamento.


O valor do metro quadrado só aumenta

Balneário Camboriú, Itapema, Itajaí, Florianópolis e Porto Belo aparecem em praticamente todos os rankings que apresentam os maiores valores do metro quadrado dos apartamentos. No mercado de luxo dos quatro municípios, o metro quadrado construído está valendo R$ 29.865,00. Em média.


Justiça trabalhista

A Resolução 586/24, de 1º de outubro, publicada pelo Conselho Nacional de Justiça, deverá reduzir o número de processos trabalhistas.

Atualmente, há 5,4 milhões de ações judiciais em tramitação nos fóruns trabalhistas em todo o país.
A resolução implica que, a partir da data da homologação de acordo de rescisão de contrato de trabalho entre empregado e empregador, fica proibido ao trabalhador entrar com reclamação trabalhista sobre os termos do acordo assinado. A quitação completa só terá validade quando o trabalhador for assistido por advogado ou pelo sindicato.

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