Tigre muda presidente
O grupo Tigre, com sede em Joinville, tem novo presidente. É o executivo Luis Felipe Dau, que nos últimos quatro anos era vice-presidente global de Qualidade da Whirlpool. Dau também foi presidente da Embraco, onde trabalhou por vários anos. Dau teve passagens pela AmBev e McKinsey & Company.
Ele substitui Otto von Soethen, que liderou a Tigre por onze anos. Neste período, a companhia dobrou de tamanho e consolidou a liderança no mercado brasileiro.
A missão do novo presidente é conquistar, mais rapidamente, a liderança nas Américas em sistemas de condução de água. A Tigre tem fábricas em oito países: Brasil, Argentina, Bolívia, Peru, Paraguai, Colômbia, Uruguai e Estados Unidos. Os Estados Unidos são o segundo maior mercado da empresa. O grupo Tigre foi fundado há 83 anos. Atualmente, emprega 5 mil trabalhadores.
Lideranças empresariais estão preocupadas com infraestrutura
A renovação dos contratos de concessão da BR-101 e da BR-116 é tema de máxima preocupação das lideranças empresariais catarinenses. O assunto foi tema prioritário da reunião do Conselho das Federações de Entidades Empresariais (Cofem).
Dois estudos sobre isso serão apresentados nas próximas semanas. Já nesta sexta-feira, dia 20, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) apresentará um diagnóstico. E a Fetrancesc (entidade representativa dos empresários de transporte de carga) deverá entregar um relatório sobre o tema no mês de outubro. Integram o conselho a Fampesc, FCDL, Facisc, Faesc, além da FIESC e Fetrancesc. Faz tempo que os empresários afirmam que a infraestrutura rodoviária no Estado é o principal gargalo para melhorar a competitividade.
Manifesto empresarial
“A ordem deve ser garantida sempre, mas as decisões judiciais não podem ser instrumentos de intimidação”. A frase não é de nenhum documento da esquerda, nem de algum panfletário. É de manifesto público do Conselho das Federações de Entidades Empresariais de Santa Catarina, a mesma Cofem que reclama – legitimamente – das condições das rodovias no Estado.
Claramente descontente com posições que o Judiciário vem adotando, o manifesto finaliza: “o país precisa avançar, com segurança jurídica, no enfrentamento de questões para o futuro dos brasileiros, como fiscais, tributárias, e de eficiência do Estado”. O documento será enviado aos deputados federais e senadores catarinenses.