A Docol, de Joinville, vai investir R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos. A empresa, com 67 anos de atividades, também diversifica negócios. Em novembro de 2023 inaugurou nova fábrica de louças sanitárias. A unidade se localiza em Poço de Caldas, em Minas Gerais.
– O investimento ultrapassa 150 milhões e representa um marco significativo na história da empresa, reforça nossa presença neste segmento e amplia, ainda mais, a atuacao no cenário nacional – analisa o presidente Guilherme Bertani, em entrevista exclusiva.
Já em 2019, a Docol adquiriu o controle da MEKAL, de peças de aço inox seriadas e sob medida, sediada em Cotia, Estado de São Paulo. Dois anos depois, em 2021, comprou a fabricante de cubas de inox Franke, de Joinville. Com isso, o grupo atua, hoje, com três categorias: metais, inox e louças.
Por agora, não há nada concreto sobre novas aquisições, mas, os olhos estão atentos:
– Estamos abertos para avaliar novos negócios – diz o presidente.
O momento economico-financeiro da companhia e muito bom. No ano passado faturou R$ 1,2 bilhão e a margem Ebtida foi de extraordinários 22%.
– Nossa previsão e chegar ao faturamento de R$ 2 bilhões em 2028 – destaca Bertani.
A Docol e a maior exportadora brasileira de seu segmento. Os negócios internacionais representam 15 por cento do total. As exportações atendem clientes de 30 países de todas as Américas, Europa, África e Oriente Médio
– Por enquanto atuamos por meio de distribuidores. No entanto, a empresa tem a intenção de internacionalizacao – conta Bertani.
A Docol tem mais de 12 mil clientes e vai lançar 35 produtos neste ano. Um deles, já no mercado, o Monocomando Doc Vox, oferece a possibilidade de ativação por comando de voz e permite solicitar a quantidade exata de água desejada, com desligamento automático em 90 segundos.
A empresa já conquistou seis prêmios do reconhecido IF Design, e e líder no ranking brasileiro e da América do Sul neste quesito.
A joinvilense também e a única empresa brasileira a oferecer tecnologia DocolOzonio, que remove 99% das bactérias e 75% dos agrotóxicos da superfície dos alimentos.
Guilherme Bertani, presidente da Docol, concedeu entrevista exclusiva ao colunista Claudio Loetz. Foto: Divulgação.
