O governador de Minas Gerais e pré-candidato à Presidência da República, Romeu Zema (Novo), disse em Florianópolis que o governo Lula “está mais preocupado em perseguir adversários políticos do que ter uma projeto para o país”.
Ele também criticou a “festança, que provoca inflação, a elevação da taxa de juros” e afirmou que a “atual política é altamente concentradora de renda”. Além disso, questionou a PEC da segurança, lançada pelo Planalto. Segundo ele, “não ataca o problema no cerne, que é prender bandido”.
As declarações foram dadas na sexta-feira (18), durante encontro com a diretoria executiva da Associação Empresarial de Florianópolis (Acif). A visita fez parte da agenda institucional da entidade, “que tradicionalmente promove o diálogo com lideranças públicas nacionais com o objetivo de fortalecer o ambiente de negócios e fomentar o desenvolvimento sustentável da capital catarinense”.
O político falou sobre as dificuldades enfrentadas no início da gestão à frente do Executivo mineiro. Relatou ter reduzido cargos, valores de contratos e criados projetos para estimular um “ambiente propício para atração de investimentos”. Sobre o pagamento das dívidas herdadas, Zema garantiu ter “colocado o Estado em cima dos trilhos”.
O presidenciável defendeu ainda a aprovação de reformas administrativa e política – “com eleições mais baratas e objetivas” – e de mandatos para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e tribunais de contas. A missão de Zema será “tirar o PT lá de Brasília em 2026”. “O brasileiro não quer bolsa-família, quer uma atividade, um trabalho”, disse.
Durante o encontro estadual, o Novo apresentou os pré-candidatos a deputado estadual federal de SC e anunciou a pré-candidatura do deputado federal Gilson Marques ao Senado em 2026.
