A partir do dia 3 de agosto, apenas os bombeiros militares estarão aptos a fazer as vistorias para verificar o cumprimento de normas de combate a incêndios. A decisão foi tomada pelo comando dos bombeiros voluntários de Joinville em conjunto com a prefeitura de Joinville. E decorre da decisão do Supremo Tribunal Federal neste sentido, com votação unânime dos ministros, no dia 26 de junho do ano passado. 

O prazo para os voluntários deixarem as atividades se encerraria no final de outubro. O empresário Moacir Thomazi, presidente da Associação de Bombeiros Voluntários de Joinville, diz que o custo estimado para os serviços prestados pelos bombeiros militares chega a R$ 15 milhões. 

O cálculo leva em conta o número de metros quadrados vistoriados versus projetos examinados e/ou autorizados, considerando-se valores de tabela de preços cobrados pelos militares, conforme lei específica. 

É lógico supor que com a expansão populacional e dos negócios em Joinville, a arrecadação com as vistorias vai aumentar significativamente. De um modo geral – afirma Thomazi – os bombeiros voluntários demoravam uma semana para fazer o trabalho. A não ser em projetos grandes, ou quando havia necessidade de ajustes ao que foi apresentado pelos donos dos imóveis. Aí, voltava a ser contado o tempo desde o começo. 

O número de bombeiros militares em atividade em Joinville vai ser aumentado para conseguir atender a demanda, a partir do dia 3. A conferir. Os bombeiros voluntários já não estão mais recebendo novos projetos para analisar e devem trabalhar para zerar o estoque atual no prazo determinado.