Em cerimônia no Palácio do Planalto na tarde desta segunda-feira, o presidente Lula (PT) deu posse a Gleisi Hoffmann (PT) como ministra das Relações Institucionais da Presidência, responsável pela articulação política do governo federal, e a Alexandre Padilha (PT) no comando do Ministério da Saúde.

O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que sua prioridade será reduzir o tempo de espera para atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS).
“Chego ao Ministério da Saúde com uma obsessão: reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento especializado no nosso país. Não há solução mágica para um gargalo que ultrapassa décadas e se agravou com a pandemia e o descaso do governo anterior”, afirmou Padilha, em um discurso recheado de críticas à condução da pasta no governo Jair Bolsonaro (PL).
Padilha assume a pasta no lugar de Nísia Trindade. Entre as promessas que fez, disse que é necessário criar um novo modelo de remuneração do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao assumir o cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (SRI), Gleisi Hoffmann destacou a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil como agenda legislativa prioritária do governo este ano.
“Nosso trabalho conjunto deve se refletir na consolidação de uma base de apoio estável, já a partir da votação do Orçamento de 2025, para avançarmos na agenda legislativa, essencial e urgente este ano para o povo brasileiro. Desta agenda, quero destacar, por seu sentido transformador, a isenção do Imposto de Renda para os que recebem até R$ 5 mil. Uma questão de justiça”, afirmou a nova ministra.
A ministra também fez questão de citar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ao falar sobre sua disposição de lutar pela pauta econômica do governo.
“Tenho plena consciência do meu papel, que é da articulação política. Eu estarei aqui, ministro Fernando Haddad, para ajudar na consolidação das pautas econômicas desse governo. As pautas que você conduz, e que estão colocando novamente o Brasil na rota do emprego, do crescimento e da renda”, afirmou.