A Lagoa da Conceição, um dos cartões-postais de Florianópolis, enfrentava desafios ambientais significativos que ameaçavam sua biodiversidade e usos socioeconômicos. Em resposta a essa urgência, o projeto liderado pelo professor William Gerson Matias e equipe do Laboratório de Toxicologia Ambiental (LABTOX), composta por Rodrigo Costa Puerari, Bianca Vicente Costa Oscar, Carlos Henrique Antonello Soldatti e Luiza Helena Pereira, com apoio da Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC), investigou a toxicidade dos efluentes das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), águas das valas de drenagem do Parque Estadual do Rio Vermelho (PAERVE) e da própria Lagoa.
O estudo utilizou modelos toxicológicos avançados, incluindo o microcrustáceo de água-doce Daphnia magna e a bactéria marinha Aliivibrio fischeri, para avaliar os impactos dos efluentes e drenagens nas águas locais. Esses modelos permitiram uma análise detalhada dos efeitos tóxicos nos organismos aquáticos e nos ecossistemas da região.
Durante a execução do projeto, a FEESC desempenhou um papel fundamental na gestão financeira e administrativa, garantindo o suporte operacional necessário para a realização das pesquisas. Essa colaboração estratégica assegurou rigor científico e eficiência na implementação das ações propostas.
Com o compromisso de promover a sustentabilidade e a saúde ambiental da Lagoa da Conceição, o projeto não apenas identificou problemas, mas também forneceu subsídios para políticas públicas e práticas de manejo voltadas à conservação desse ecossistema único e essencial para a comunidade local e para o turismo sustentável em Florianópolis.