Festival de Cinema Francês apresenta 20 filmes inéditos em Florianópolis

Isabelle Huppert no filme “A mulher mais rica do mundo”, que está no Festival de Cinema Francês do Brasil 2025

Começa nesta quarta-feira (27), no Paradigma Cine Arte, em Florianópolis o Festival de Cinema Francês do Brasil 2025. Até o dia 10 de dezembro, serão exibidos 20 filmes inéditos e uma homenagem ao grande ator de comédias Pierre Richard. A edição deste ano tem uma ampla gama de gêneros: comédia, suspense, drama, cinebiografia e animação.

“O festival é uma oportunidade única para público brasileiro apreciar o cinema francês contemporâneo com produções de altíssima qualidade e diretores consagrados. É o momento perfeito para o espectador refletir sobre nosso tempo no melhor ambiente possível: a sala de cinema” diz Felipe Didoné, diretor e curador do Paradigma Cine Arte.

Todos os filmes foram lançados na França este ano e alguns ainda estão em cartaz no país. O festival apresenta, por exemplo, seis longas-metragens exibidos no Festival de Cannes deste ano: entre os destaques, estão “O Segredo da Chef”, de Amélie Bonnin; “Jovens Mães”, de Jean-Pierre e Luc Dardenne; e “Eu, Que Te Amei” dirigido por Diane Kurys, que acompanha a atribulada história do icônico casal do cinema francês Yves Montand e Simone Signoret.

Selecionados na categoria fora de competição em Cannes, há o drama “13 Dias, 13 Noites”, de Martin Bourboulon, e “A Mulher Mais Rica do Mundo”, de Thierry Kliffa, com a atriz Isabelle Huppert. O festivall também conta com o último filme de célebre diretor François Ozon, “O Estrangeiro”, baseado na obra de Albert Camus.

“Os filmes podem abrir novas perspectivas, levantar questões (sempre), trazer respostas (às vezes) e reforçar convicções, especialmente nestes tempos de crises políticas, guerras e conflitos que nos desafiam todos os dias. Temos um interesse especial, através da nossa seleção de filmes, em criar oportunidades e momentos de intercâmbio e participar de uma sociedade democrática através da experiência cinematográfica comum” diz Emmanuelle Boudier, curadora do Festival ao lado do marido Christian.

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