O Ministério Público estadual, via 30a Promotoria de Justiça da Capital, vai anunciar nesta quarta-feira, 7, o rompimento da parceria da força-tarefa DOA (Defesa, Orientação e Apoio às Pessoas em Situação de Rua) com a Prefeitura de Florianópolis. Segundo o promotor de Justiça Daniel Paladino, o trabalho segue com a participação dos demais integrantes e sem as abordagens de rua.
De acordo com Paladino, o grupo vai se concentrar na análise do cenário, elaboração de estratégias e na cobrança de políticas públicas relacionadas aos moradores em situação de rua, quando isso for necessário. O DOA foi formado há quase sete anos e reúne cerca de 20 organizações da sociedade civil e do poder público, como os conselhos comunitários de segurança, polícias Civil e Militar, além de entidades como Abrasel e CDL.
“Estaremos mais próximos da sociedade. Nossa visão não converge com a da prefeitura. Gostamos de trabalhar na profundidade e não no raso, de planejamento e não de ações isoladas. Trabalhamos de forma horizontal e não vertical”, complementou.
Alguns motivos foram importantes para a decisão, como a demora de uma nova campanha do município para desestimular as esmolas e a implantação de um centro de convivência para pessoas em situação de rua.
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Desde sua criação, a força-tarefa já realizou mais de 2 mil abordagens na capital catarinense. Foto: divulgação, PMF
