
A deputada federal Ana Paula Lima (PT‑SC), vice‑líder do governo na Câmara, destacou nesta segunda-feira o lançamento do Plano Safra 2025/2026 da Agricultura Familiar, que destinará R$ 89 bilhões em recursos. Desse total, R$ 78,2 bilhões serão direcionados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) – segundo a deputada, é o maior volume da história para o setor.
“São recursos que representam um esforço histórico para fortalecer a agricultura familiar catarinense: crédito investido, juros reduzidos e linhas pensadas para sustentabilidade e inclusão”, destacou a deputada.
Gilberto Knapi, especialista em maquinário agrícola e morador de Porto União (SC), acompanhou de perto os anúncios do novo plano. Para ele, a nova linha de crédito para mecanização é um avanço decisivo:
“Esse ano houve um investimento a mais para nós, agricultores familiares, um investimento de até R$ 100 mil com juros de 2,5% ao ano. Isso é uma vitória. Para Santa Catarina tem várias linhas de financiamento que atendem o agricultor familiar”, afirmou.
Destaques do Plano Safra para SC e o Brasil
Juros entre 0,5% e 8% ao ano, com destaque para:
• 3% ao ano na produção de alimentos da cesta básica;
• 2% ao ano para produtos agroecológicos e da sociobiodiversidade;
• 0,5% ao ano em linhas voltadas à agroecologia e quintais produtivos, com bônus de adimplência de até 40%.
Crédito para máquinas agrícolas de pequeno porte com limite ampliado de R$ 50 mil para R$ 100 mil, com juros reduzidos para 2,5% ao ano.
Inclusão produtiva de mulheres e jovens, com aumento expressivo nas operações de crédito destinadas a esses públicos.
Investimentos complementares
R$ 1,1 bilhão para o Garantia-Safra
R$ 5,7 bilhões para o seguro agrícola (Proagro Mais)
R$ 3,7 bilhões para compras públicas de alimentos
R$ 240 milhões para assistência técnica e extensão rural (Ater)
R$ 42,2 milhões para programas de valorização da sociobiodiversidade (PGPM-Bio)
“Para Santa Catarina, que tem forte agricultura familiar em culturas como leite, frutas, hortaliças, suínos e pesca, esse é um fôlego importante. Mais crédito, menos burocracia e condições dignas para produzir alimentos saudáveis, gerar renda e transformar vidas no campo”, disse Ana Paula Lima.