Os visitantes que usam a plataforma Airbnb deixam ao menos US$ 344 milhões ao ano em Florianópolis. Os valores, que consideram apenas os gastos na cidade – além da hospedagem -, foram informados pela CEO da empresa no Brasil, Fiamma Zarife, que veio à capital catarinense para assinar um termo de cooperação com a prefeitura. O acordo prevê o compartilhamento de informações com o município, que tem entre 30 e 40 mil imóveis disponíveis para locação temporária.
Além do número exato e localização das propriedades “anfitriãs”, a prefeitura receberá dados sobre as regiões mais procuradas pelos turistas, frequências das viagens e outras informações que podem ajudar na formulação de políticas públicas. “O acesso aos dados e o apoio em ações de promoção nos permitirão planejar e executar estratégias mais eficazes, beneficiando toda a cadeia do turismo e a economia local”, disse Topázio.

EMENDAS IMPOSITIVAS
Os vereadores de Florianópolis estão reclamando de demora na liberação dos recursos previstos nas emendas impositivas. Também dizem que a burocracia excessiva atrasa o processo e dificulta ajustes técnicos necessários. Tratado publicamente nas sessões, o assunto vai ser discutido nesta semana em reunião entre o presidente da Câmara, João Cobalchini (PSD), e os parlamentares. Alguns também manifestaram insatisfação com a “obrigatoriedade” de destinação de 40% dos valores para a área da saúde, cota definida em acordo informal entre Executivo e Legislativo. “Não há atraso. O que há, muitas vezes, é problema na documentação. É um processo natural, as emendas sempre são pagas no segundo semestre”, minimiza Topázio Neto (PSD). “A saúde é uma demanda crescente na cidade. Facilita para os vereadores, é bom para a cidade, coloca mais recursos na área e todos ganham. Essa é uma discussão que, de certa forma, está superada”, diz o prefeito.
PLANO DIRETOR – A 32ª Promotoria de Justiça instaurou um inquérito civil para apurar suposta “irregularidade de vícios” na lei complementar 793/2023, que alterou o Plano Diretor de Florianópolis. O objetivo é apurar se não foram estabelecidos critérios objetivos para ocupação das Áreas de Urbanização Especial (AUEs), conforme o zoneamento urbano.

O Instituto Guga Kuerten está comemorando 25 anos de atuação. Cerca de 250 pessoas, entre parceiros, conselheiros, colaboradores, premiados e convidados, participaram de um evento, na última quinta-feira (14), no Lira Tênis Clube, marcado por homenagens, apresentações artísticas e muitas histórias de transformação. Na edição especial do Prêmio IGK – A Grande Jogada Social, os reconhecidos deste ano foram: Eduarda Ciota (Categoria Inspiração), Instituto Smash Brasil (Projeto Social Esportivo), Projeto Além dos Olhos e Des Editora (Projetos Sociais), além do Prêmio Especial para Carolina Kern. “São 25 anos de muitas histórias, de esporte, inclusão, educação e dignidade social. O IGK nasceu do amor da minha mãe, Alice, pela causa da inclusão, e hoje seguimos multiplicando esse legado por todo o Estado”, disse Gustavo Kuerten, presidente de honra do instituto que já beneficiou mais de 118 mil pessoas

O Beiramar Shopping destinou R$ 14 mil ao Instituto Vilson Groh (IVG). O valor foi arrecadado durante o evento Mundo Perdido dos Dinossauros, no vão central. A iniciativa integra o Conexões Sociais, projeto criado pelo Beiramar para concentrar e potencializar ações de impacto com foco em crianças e jovens. Na foto, os integrantes do conselho do shopping, Antonio Scherer, Ronaldo Koerich e Tiago Bez, a superintendente Leila Martins, e a diretora do IVG, Adriana Laffin.
VOOS CANCELADOS
Entre maio de 2024 e maio deste ano, Santa Catarina registrou o cancelamento de 1.046 voos, com transtornos para mais de 132 mil passageiros. Com base em dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e estimativas da própria companhia, o levantamento da plataforma de acesso à Justiça Resolvvi mostra que o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, registrou 794 cancelamentos no período. Os terminais de Joinville (104 voos cancelados), Navegantes (97) e Chapecó (51) completam a lista. Segundo o CEO da Resolvvi, Bruno Arruda, o objetivo do levantamento é trazer visibilidade aos padrões de falha operacional e reforçar a importância de mecanismos de proteção ao consumidor aéreo, especialmente em momentos de instabilidade ou alta demanda. O executivo alerta que a maioria dos passageiros ainda desconhece seus direitos diante de cancelamentos: “Estima-se que menos de 5% busquem reparação judicial”.