A Secretaria do Meio Ambiente e de Economia Verde (Semae), por meio da Diretoria Estadual de Bem-estar Animal, prorrogou as inscrições para o programa de castração de cães e gatos, o Pet Levado a Sério. O Programa é considerado o maior do país. Os municípios, que ainda não se inscreveram, têm até dia 27 de setembro para efetuar a adesão. Até o momento, 270 municípios catarinenses, – 96% das cidades elegíveis, se inscreveram para receber os recursos do Governo do Estado para os mutirões locais de castração e capacitações em políticas públicas de bem-estar animal nas suas cidades.
Paralela à iniciativa da prorrogação, a Dibea estadual fará força-tarefa articulada para contatar os municípios faltantes, reforçando a importância do programa para o fortalecimento das políticas públicas de bem-estar animal nos municípios. As inscrições no programa devem ser feitas pelo site https://programas.sc.gov.br/petlevadoaserio/. Ainda faltam se inscrever no programa Pet Levado a Sério, os municípios Agronômica, Flor do Sertão, Guarujá do Sul, Iporã do Oeste, José Boiteux, Macieira, Marema, Santa Helena, Santa Terezinha, Santa Terezinha do Progresso e Sul Brasil. “Importante ressaltar que não se trata apenas de repasse de recursos. A nossa Dibea Estadual vai promover uma série de capacitações nesses municípios contemplados, visando uma aplicação correta dos recursos para implementação efetiva dessas ações e políticas públicas de bem-estar animal nas cidades, conforme determinado pelo Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello”, garantiu o secretário do Meio Ambiente e de Economia Verde, Emerson Stein. A iniciativa prevê R$ 18 milhões em investimentos que resultarão em 90 mil castrações em 281 municípios, – 95% do estado, até 2026. Além das castrações, as prefeituras vão receber apoio técnico e capacitação para a execução das ações, como iniciativas de educação para a guarda responsável e capacitação de agentes públicos. “Queremos fomentar a gestão estratégica da saúde animal nos municípios, que é de fato, onde tudo acontece, onde as pessoas vivem. Além da causa animal, estamos falando da saúde pública em geral, já que existem muitos riscos de zoonoses e outras consequências da presença descontrolada de animais em vias públicas”, complementa a Diretora de Bem-Estar Animal da SEMAE, Fabrícia Rosa Costa.
