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8 de setembro de 2024

Resiliência feminina: desafiando limites, transformando o mundo. Por Luciane Ceretta

Luciane Bisognin Ceretta é reitora da Unesc, presidente do Sistema Acafe e integrantes dos Conselhos Estadual e Nacional de Educação.

Por Luciane Ceretta

O Dia Internacional da Mulher transcende a mera comemoração; é um marco simbólico que ecoa a resiliência, a coragem e a determinação de todas as mulheres que desafiaram convenções, enfrentaram adversidades e traçaram seus próprios caminhos na história. É um dia para celebrar não apenas as conquistas individuais, mas também para refletir sobre o papel coletivo das mulheres na sociedade contemporânea.

A mulher, desde tempos imemoriais, foi muitas vezes relegada a um papel secundário, suas vozes abafadas e suas contribuições subestimadas. No entanto, ao longo dos séculos, ela se tornou protagonista de sua própria narrativa, transformando desafios em oportunidades, e limitações em possibilidades.

A sensibilidade feminina, aliada à coragem, é uma força motriz que impulsiona a mudança e a evolução. A capacidade de compreender as emoções, de se colocar no lugar do outro, de enxergar além do óbvio, são características que não apenas humanizam as relações, mas também inspiram a construção de um mundo mais justo e igualitário.

No âmbito educacional e da pesquisa, a mulher tem desempenhado um papel fundamental, trazendo novas perspectivas, questionando paradigmas estabelecidos e promovendo a inovação. Sua contribuição não se limita ao conhecimento acadêmico, mas se estende à forma como ela inspira e motiva as gerações futuras a alcançarem seus potenciais plenos.

No mundo do trabalho, a mulher tem conquistado cada vez mais espaços, demonstrando sua competência, sua criatividade e sua capacidade de liderança. Ela não apenas quebra barreiras, mas também redefiniu os padrões de excelência, inspirando outras mulheres a trilharem novos caminhos e a desafiarem os limites impostos pela sociedade.

Entretanto, apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito. A desigualdade salarial, a violência de gênero e a sub-representação em cargos de liderança são apenas alguns dos desafios que as mulheres enfrentam diariamente. É fundamental, portanto, que continuemos lutando por uma sociedade mais justa e igualitária, onde todas as mulheres possam ter suas vozes ouvidas e seus direitos respeitados.

Neste Dia da Mulher, mais do que celebrar as conquistas passadas, é preciso refletir sobre os passos futuros. É hora de inspirar e fortalecer uns aos outros, de reconhecer a importância do papel das mulheres na construção de um mundo melhor. Que este dia seja não apenas uma data no calendário, mas sim um lembrete constante de que juntos podemos transformar desafios em oportunidades e fazer do mundo um lugar mais humano e igualitário para todos.

Um feliz dia para todas nós! Sigamos juntas e fortalecidas!



Luciane Bisognin Ceretta é reitora da Unesc, presidente do Sistema Acafe e integrantes dos Conselhos Estadual e Nacional de Educação.

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