Em dezembro de 2024, presenciamos políticos absolutamente comprometidos com seu ideário ideológico, sem preocupação com a população. Foi isso que se viu na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Dez deputados federais catarinenses — todos de partidos de direita e alguns claramente identificados com causas da extrema direita — votaram CONTRA o projeto de reforma tributária, que foi aprovado.
Quem votou CONTRA:
• Pezenti: MDB
• Gilson Marques: NOVO
• Caroline de Toni: PL
• Daniel Freitas: PL
• Daniela Reiner: PL
• Julia Zanatta: PL
• Ricardo Guidi: PL
• Zé Trovão: PL
• Ismael: PSD
• Fabio Schiochet: União Brasil
Quem votou A FAVOR:
• Carlos Chiodini: MDB
• Ana Paula Lima: PT
• Pedro Uczai: PT
• Jorge Goetten: Republicanos
• Cobalchini: MDB
Os deputados que votaram CONTRA a reforma tributária sabem que o sistema atual é péssimo: regressivo, complexo e que favorece os ricos. Mesmo assim, votaram unicamente para atender a seus nichos eleitorais, com viés favorável ao aumento da desigualdade social.
Estes deputados acreditam que a sociedade, especialmente os eleitores, não se lembrarão desse dia em que votaram CONTRA o povo.
Essa é a democracia. Cada parlamentar votou de acordo com seus ideais, convicções ou interesses que representa. Cabe a nós, cidadãos, lembrar, nas próximas eleições, como os deputados — candidatos à reeleição ou a outros cargos em 2026 — se posicionaram sobre a reforma tributária.
Como se diz em psicologia: vigiar e punir.