Na última quinta-feira, encontrei Manoel Arisoli Pereira, o Maneca (PL), no saguão da Assembleia Legislativa. Aproveitei e fiz uma breve entrevista com pré-candidato a prefeito de Rio do Sul, aposta do PL e do governador Jorginho Mello para interromper o ciclo do PSD na maior cidade do Alto Vale do Itajaí.
Leia a entrevista:
O senhor foi lançado pré-candidato a prefeito de Rio do Sul pelo PL. Como é que foi a conversa com o governador Jorginho Mello (PL)?
Depois de uma missão de 44 anos de Celesc, eu me aposentei, e em um projeto junto com o governador, minha ida para o PL é uma necessidade de voltar a trazer o desenvolvimento para a região. A região, o município de Rio do Sul, historicamente, sempre cresceu quando se teve prefeitos alinhados com o governo do Estado. Basta olhar a história recente. Então é nesse sentimento e nessa certeza de que estou no PL, num projeto com o governador, de voltar a ter desenvolvimento para Rio do Sul.
Como é que o senhor vê o momento político de Rio do Sul, uma cidade de importante peso regional, mas que hoje, por exemplo, não tem deputado estadual?
Eu vejo uma situação de que Rio do Sul se pulverizou muito a partir do momento que tinha sete candidatos a deputados estaduais. Acabou não elegendo nenhum. Isso é ruim para a cidade, ruim para a região. É o momento de se somar forças novamente. Eu acho que o grande papel do prefeito de Rio do Sul, do futuro, que assuma a partir de janeiro, é conseguir juntar essas forças políticas para que Rio do Sul volte a ser efetivamente a capital do Alto Vale do Itajaí.
Rio do Sul está encerrando agora o ciclo de dois mandatos do prefeito José Thome (PSD), teve antes o ciclo também de dois mandatos do ex-prefeito Milton Hobus (PSD). Como é que o senhor enxerga esse início de ciclo que inevitavelmente começa com o novo eleito em 2025?
Precisamos de um ciclo voltado à gestão com muito planejamento. O que eu hoje enxergo pouco. Então, é o foco de quem trabalhou em gestão pública basicamente 44 anos e que quer trazer essa experiência para dentro da gestão pública municipal.
O senhor integrou esse grupo político do PSD. O que motivou o afastamento?
Eu fui filiado lá, mas por um determinado momento me afastei, por necessidade profissional, porque eu vim trabalhar um ano em Florianópolis. Entendi quando voltei eles já tinham fechado todas as portas, então busquei minhas portas em outro caminho.
Existe uma conversa de alianças preferenciais no Alto Vale com o MDB, esse é o caminho da sua candidatura? Ter um vice do MDB?
Eu digo que é um processo que a gente está namorando com o MDB, não digo que é um processo natural, mas que é esse um direcionamento do governo.
Comentei a entrevista com Maneca nas rádios do Grupo de Comunicação Difusora (GCD), de Rio do Sul.
Veja a íntegra: