
Com um forte compromisso com a igualdade de gênero e o protagonismo político feminino, a Federação das Câmaras de Vereadores de Santa Catarina (UVESC) formalizou a nova diretoria Fórum da Mulher Vereadora, na quarta-feira (13), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina .
A eleição da diretoria foi realizada durante o Seminário Estadual de Vereadores e Servidores das Câmaras Municipais e confirmou como presidente a Vereadora Loreci Maria Pfeifer, de Palmitos.
Presentes no encontro, vereadoras de todo o estado definiram como prioridades do fórum o debate e o aprimoramento de políticas públicas que fortaleçam a participação das mulheres na política e nos espaços de poder, bem como a promoção de encontros regionais, levando a atuação da UVESC diretamente aos municípios, com foco no protagonismo das vereadoras.
As mulheres legisladoras também irão defender as pautas de prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher, estimulando também a criação e implementação das Procuradorias da Mulher nas Câmaras Municipais.
Nova diretoria
Presidente: Loreci Maria Pfeifer, de Palmitos.
Vice-presidente: Simone Fanello, de Maravilha.
1ª Secretária: Vanessa Júlia Kluge, de São Miguel de Boa Vista.
2ª Secretária: Dircelene Dittrich Pinto, de Mafra.
Panorama da representação feminina nas câmaras municipais
Santa Catarina conta com 577 vereadoras em exercício, o que representa aproximadamente 19% do total de vereadores nas mais de 2.800 cadeiras municipais .
Para dar perspectiva histórica, em 2014, de um total de 2.864 vereadores, apenas 385 eram mulheres, cerca de 13,4%, segundo levantamento do 1º Censo Legislativo Municipal Catarinense . Já nas eleições municipais de 2020, as vereadoras eleitas totalizaram 524, representando 16% das cadeiras .
Importância do Fórum da Mulher Vereadora
A representatividade feminina ainda está longe da paridade. O fortalecimento do Fórum da Mulher Vereadora representa uma iniciativa estratégica para reverter esse cenário, atuando diretamente sobre três frentes fundamentais: participação, prevenção da violência e institucionalização das políticas de gênero.