O senador catarinense Esperidião Amin (PP) esquivou-se de responder, na tarde desta sexta-feira, sobre o anúncio feito por Carlos Bolsonaro de que deixará o Rio de Janeiro para disputar uma vaga ao Senado em Santa Catarina. Ele foi entrevistado pelo jornalista Vitor Netto, do Jornal Zero Hora (Porto Alegre).
Vitor: “O vereador Carlos Bolsonaro (PL) anunciou nesta semana que vai sair da Câmara do Rio de Janeiro e será candidato ao Senado por Santa Catarina. Como o senhor avalia essa ação dele?”
Amin: “Não tive tempo de tomar conhecimento desse assunto.”
O jornalista insistiu sobre as conversas com a família Bolsonaro, mas o senador repetiu a resposta anterior e não respondeu.
Desde que Carlos foi anunciado como pré-candidato por Santa Catarina, o cenário permanece igual: três pré-candidatos disputam apenas duas vagas na chapa do governador Jorginho Mello (PL), que busca a reeleição.
Carlos Bolsonaro renunciou ao mandato de vereador no Rio de Janeiro nesta quinta-feira, quando também anunciou sua mudança para Santa Catarina, encerrando as expectativas sobre sua candidatura ao Senado no estado.
Durante a entrevista, Amin também falou sobre sua atuação como relator do Projeto de Lei da Dosimetria, que, segundo ele, deve ser votado na próxima quarta-feira. Ele destacou que a prioridade é estudar cuidadosamente o texto aprovado na Câmara, diante do risco de que o projeto possa beneficiar pessoas condenadas por crimes não relacionados aos atos de 8 de janeiro, como corrupção, violência ou grave ameaça. Para evitar o que chamou de “confusão jurídica”, solicitou apoio técnico da Consultoria do Senado e dos senadores Alessandro Vieira e Sérgio Moro. O senador ressaltou ainda que o projeto original era de anistia, e a dosimetria só surgiu depois, por meio de uma alteração na Câmara.

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