Produtora catarinense é nomeada para o Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual

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A catarinense Aline Muxfeldt Belli está entre as seis pessoas da sociedade civil com assento no Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual – FSA, cuja nova composição foi anunciada nesta sexta-feira. Ela está no segundo mandato como presidente do Santacine – Sindicato da Indústria Audiovisual de Santa Catarina. 

O FSA é uma categoria específica do Fundo Nacional da Cultura, destinada ao desenvolvimento da indústria audiovisual no Brasil. É alimentado com recursos provindos do próprio setor através da contribuição CONDECINE.

Além de fomentar o setor por meio de editais nacionais, alguns editais regionais, como o atual Prêmio Catarinense de Cinema, já obtiveram recursos do fundo para suplementar o valor total a ser investido na produção catarinense. Isso se deu através de um ciclo de co-investimento regional, uma política que impulsionou muito o setor em todo o país. Além disso, aproximadamente 70% dos recursos da Lei Paulo Gustavo tem origem no FSA.

Cabe ao Comitê Gestor do FSA: definir as diretrizes e selecionar as áreas prioritárias para a aplicação de recursos do FSA; estabelecer os limites de aporte financeiro aplicável a cada grupo de ações; acompanhar a implementação das linhas de ação e avaliar os resultados alcançados; e estabelecer as normas e critérios para a apresentação de projetos.

A nomeação de Aline para essa tarefa reforça ainda mais a presença do audiovisual catarinense nas grandes instâncias de decisões de política para o audiovisual brasileiro. Em outubro do ano passado, foi anunciado o novo Conselho Superior do Cinema – CSC com Cíntia Domit Bittar, Luiza Lins e Alfredo Manevy em sua composição. O CSC compõe o tripé da política para o audiovisual, junto com Secretaria Nacional do Audiovisual – SAv (MinC) e Agência Nacional do Cinema – Ancine.

Faltava a nova nomeação para o Comitê Gestor do FSA rumo a uma nova era para o audiovisual brasileiro, num momento de grande desafio perante a tramitação da regulação do VoD (Streaming) e de uma necessária reforma nos mecanismos de fomento.

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