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8 de setembro de 2024

PSOL crê em ‘disputa pra valer’ no 2º turno em Florianópolis; diz presidente nacional do partido

A presidente nacional do PSOL, Paula Coradi, esteve em Florianópolis para ajudar nas articulações do partido para as eleições de outubro deste ano. Paula se reuniu com o deputado estadual Marquito (PSOL), com os vereadores Afrânio Boppré, Cíntia Mandata Bem Viver e Tânia Ramos e demais lideranças partidárias para “trabalhar para construção de campanhas sólidas”.

Em entrevista ao jornalista Upiara Boschi, a presidente deu detalhes.

Aqui em Florianópolis, o PSOL tem uma candidatura natural que é a do deputado Marquito, que foi o mais votado na eleição para deputado estadual, mas com uma certa dificuldade em construir uma frente de esquerda que inclua também o PT. Como o PSOL nacional vê isso?

Bem, nós discutimos que a prioridade do PSOL nessas eleições é construir o máximo possível de frentes em unidades com a esquerda e centro-esquerda em todo o país. Então minha vinda faz parte desse esforço, considerando que a nossa candidatura é a mais competitiva, minha vinda tem a ver com a costura dessa unidade do campo da esquerda aqui em Florianópolis em torno da candidatura do Marquito.

Como o PSOL nacional vê Florianópolis? É uma cidade que tem uma representação forte do partido.

É uma cidade muito importante para nós, já desde 2016, 2020, tivemos votações muito expressivas e agora, em 2024, nossa ideia é chegar até o segundo turno e disputar pra valer a prefeitura.

O PSOL faz parte da base do governo Lula, que é uma base que também conta com partidos do Centrão e tem ministros de partidos mais à centro-direita. Como vocês convivem com isso?

A contradição não está do nosso lado porque nós formamos a frente com o Lula desde o primeiro turno, fizemos parte da vitória política, eleitoral que o Lula teve. Então acredito que a contradição está do lado do centrão, que é um setor da política que ao tempo inteiro tenta sequestrar a agenda política através da figura do Arhur Lira (PP). Nós vemos o centrão como algo muito nefasto para a política brasileira.

A gente vê na política nacional a polarização muito forte do 13 com o 22, e como muitos políticos no campo da direita estão migrando para o PL em busca de uma viabilidade eleitoral. Vejo isso acontecer em menor número na esquerda, mas o 13 acaba sendo também um atrativo. Como o PSOL se defende disso, pensando até em cláusulas de barreira?

Ultrapassamos de forma confortável a cláusula de barreira em 2022. O PSOL é um partido de muita potencialidade política. Vamos disputar a maior cidade da América Latina, maior Capital do Brasil, terceiro PIB do Brasil. Então acredito que o PSOL nas eleições de 2024 a partir da eleição do Guilherme Boulos, vai crescer muito em todo o país.

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