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1 de julho de 2024

Quem é Adriano Ribeiro, servidor da Câmara de Florianópolis e novo alvo da Operação Presságio

Operação Presságio faz mais buscas e apreensão

A Operação Presságio teve mais uma fase deflagrada nesta sexta-feira em Florianópolis. Um dos alvos é Adriano de Souza Ribeiro, lotado na Câmara de Vereadores de Florianópolis e que, em outubro de 2023, segundo o Diário Oficial de Florianópolis, foi nomeado para o cargo de Diretor de Projetos e Políticas Desportivas (ASE03) da Fundação Municipal de Esportes, a mesma fundação ligada a Ed Pereira, preso na Operação Presságio desde o último dia 29.

Foto: reprodução do Diário Oficial de Florianópolis
Crédito: Diário Oficial de Florianópolis

Com quase um mês entre a prisão de Ed e a busca e apreensão na Câmara de Vereadores de Florianópolis, a Polícia Civil levou documentos e um computador que seria de Adriano de Souza.

Segundo as informações da Polícia Civil de Santa Catarina, Adriano teria, supostamente, ligação com o esquema de corrupção que fornecia notas falsas de eventos com serviços prestados para Organizações da Sociedade Civil que retornavam o dinheiro para os membros do esquema.

Entre os membros apontados estão Renê Raul Justino, Lucas da Rosa Fagundes e Cleber Ferreira, todos presos. Além de Adriano, as buscas também se concentraram no gabinete de Kelly Mattos de Figueiredo, secretária Municipal Continente, que foi afastada do cargo pela Justiça.

Além dela, houve busca e apreensão também em endereço ligado a Adriano Roberto Weickert, ex-secretário adjunto da Pesca e Maricultura, exonerado em abril deste ano.

A defesa dos citados ainda não foi encontrada pela reportagem. O espaço segue aberto.

O que diz a Câmara de Vereadores de Florianópolis

Questionada sobre a Operação Presságio, a Câmara de Vereadores de Florianópolis respondeu por meio de nota que:

A Câmara Municipal de Florianópolis vem por meio desta se pronunciar sobre operação da Polícia Civil que aconteceu nesta manhã (28), com diligências na Prefeitura e Câmara de Florianópolis.

De acordo com informações públicas, trata-se de ação de um servidor da Câmara, porém, as ações não teriam nenhuma relação com a Câmara.

O Legislativo está auxiliando em tudo o que está ao seu alcance e segue à disposição para colaborar no que for necessário.

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