Aberto desde julho de 2022, o restaurante popular está rendendo discussão em Florianópolis. Os moradores e comerciantes do entorno estão Incomodados com os transtornos causados pela sujeira, consumo de drogas e brigas diárias e aumento da insegurança.

A comunidade chegou a fazer um abaixo-assinado para pedir providências quanto aos impactos da instalação do restaurante na avenida Mauro Ramos, região central da capital, o que motivou um pedido de audiência pública feito pela vereadora Manu Vieira (Novo), iniciativa divulgada em primeira mão pela coluna em janeiro. O requerimento vem sendo discutido nas últimas sessões da Câmara e deve entrar em votação no início da semana que vem.

O desafio vai ser encontrar uma solução que acabe com os problemas enfrentados pela população que vive ou transita todos os dias pela região e, ao mesmo tempo, preserve o restaurante – ferramenta importante para a segurança alimentar de pessoas em situação de vulnerabilidade.

O vereador Bruno Becker (PL), por exemplo, defende a qualificação do restaurante do centro e a instalação de unidades em outras regiões da cidade. Vão na mesma linha as vereadoras Tânia Ramos (PSol) e Carla Ayres (PT).

Mas não há unanimidade. Os vereadores Adrianinho Flor (Republicanos) e João Paulo Ferreira (União Brasil), o Bericó, já adiantaram na sessão desta quarta-feira (6) que as regiões de Ingleses e Rio Vermelho não querem um restaurante popular.

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O restaurante popular no centro de Florianópolis serve cerca de 2 mil refeições por dia, desde o café da manhã. Foto: divulgação, PMF