Saúde pública já identificou 90 casos de acumuladores compulsivos em Florianópolis

Em um ano, a Secretaria de Saúde de Florianópolis identificou 90 casos de acumuladores e já retirou 10 toneladas de materiais das casas de 15 moradores. Além de riscos à saúde pública, muitas situações envolvem questões relacionadas a problemas e mentais.

A identificação ocorre por denúncias – vizinhos, amigos ou familiares – mas também por busca ativa realizada pelas equipes do município. As regiões Sul (34) e Norte (27) tiveram mais registros até agora.

Em um dos primeiros atendimentos, segundo o secretário Almir Gentil, “a situação era tão extrema que a pessoa já não conseguia circular dentro da casa e vivia na varanda, em uma rede, sem condições adequadas de higiene”.

Há ainda situações singulares: uma mulher que, após uma briga conjugal, passou a acumular objetos como forma de chamar a atenção do ex-marido, que morava na mesma rua.

Em muitos casos, os acumuladores perderam vínculos familiares ou enfrentam doenças psiquiátricas. Nesses casos, o programa do município busca restabelecer o vínculo familiar, o que muitas vezes resolve o problema -, ou encaminhar a pessoa para tratamento psiquiátrico no CAPS. Além, é claro, de providenciar a limpeza da residência abarrotada de lixo e entulho..

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