Neste período de começo de campanha decidi encaminhar alguns questionamentos a alguns dos profissionais mais relevantes nas campanhas deste ano aqui em Santa Catarina. O convidado de hoje é Lucas Borges, aproveitem!
Quais são suas expectativas para esta campanha eleitoral?
As eleições estão cada vez mais técnicas. Não há espaço para “achismo”, é importante trabalhar com ciência. Pesquisa e tracking diário é o básico para tomar decisões baseadas em dados. Eleição é circunstância, mas com boa dose de criatividade e sabendo transformar dados em inteligência, existe uma tendência maior de controle dessas circunstâncias.
Quais estratégias você considera essenciais para os candidatos se destacarem nesta eleição?
Nós somos a sociedade que acelera (em duas vezes) o áudio do WhatsApp. Você tem poucos segundos pra convencer o eleitor a prestar a atenção na sua mensagem. Portanto, ser ouvido é o maior desafio. Seja atrativo ou não seja nada.
Quais erros os candidatos devem evitar a todo custo durante a campanha?
A frase “eu sempre fiz assim” é o melhor caminho para perder a eleição. O candidato não tem obrigação de entender o quanto o eleitor mudou, mas precisa contratar quem entenda. E, claro: contratar ótimas equipes e não seguir suas orientações tem o mesmo efeito de comprar um bom remédio e não tomá-lo.
Como os candidatos podem utilizar as redes sociais de forma eficaz para engajar o eleitorado?
Tráfego pago com estratégia; gestão de comunidades com envolvimento; conteúdos atrativos e bem adaptados às redes e aos públicos. Essa é uma ótima base de trabalho, mas é claro que a campanha digital tem um universo de possibilidades. De igual forma, a campanha nas ruas e nos meios de comunicação tradicionais. Por isso, achar o ponto de convergência entre as campanhas “on” e “off” é o segredo dos bons resultados.